quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Associação "Amar Santo Tirso"

Nasceu agora, em Santo Tirso, uma associação cívica à qual desejo uma vida longa e produtiva.
À volta de uma mesa conversaram pessoas com pontos de vista diferentes, com diferentes idades e percursos, diversas simpatias políticas e, de facto, ouviram-se uns aos outros, conversaram. Desde o Padre Carvalho, quem mais sabe sobre a história das nossas freguesias, até jovens empresários virados para a solução prática dos problemas. Ora isso pode trazer ideias interessantes, pode ajudar Santo Tirso a acordar da resignação actual. Parabéns ao grupo que teve esta ideia e obrigado pelo convite.
Chama-se “Amar Santo Tirso – Associação e Movimento para Acção e Reflexão” e pretende organizar conferências, debates, seminários sobre os problemas da terra. Espero que, brevemente, tenha uma página aqui no internet onde as pessoas se possam informar e inscrever. É, evidentemente, para todos participarem.

8 de Setembro de 2012: Um blog a visitar  http://amarsantotirso.blogspot.pt

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Demita-se, sr. primeiro-ministro!


Pensar é uma seca
Faz mal às colheitas
E nunca mais acaba

Não estamos em ditadura. Há liberdade de expressão, não há censura, temos uma Constituição democrática. É verdade que o primeiro-ministro não gosta que os jornalistas digam mal das suas políticas, que até já moveu processos judiciais contra eles, quiçá que os tenta intimidar, calar, mas creio que ele está ao corrente das dificuldades económicas dos jornais e faz isso para lhes aumentar a tiragem: "O Sol" esgotou e teve que fazer uma edição especial! A nós, cidadãos, nos compete nos não deixarmos intimidar e, quem leva a sério as ameaças dos políticos que não disponham de polícia política?

As escutas, por mais legais que sejam, fazem-me lembrar o tempo da PIDE, que também era legal. A uma pessoa decente pode-se dar uma carta para meter ao correio porque se sabe que ela colará o envelope e que nunca se lembraria de ler uma carta que lhe não é dirigida.

A razão porque acho que o primeiro-ministro atingiu o seu nível de incompetência e se deve demitir tem a ver com economia, que creio ser, sobretudo, a arte da escolha das prioridades entre os vários usos possíveis do dinheiro de que se dispõe. Alguns investimentos, por haver outros à sua frente, terão que ser abandonados (por exemplo comprar televisões ou jornais, fazer campanha eleitoral). É uma arte de bom-senso, de sabedoria. O jornal "i" trazia um artigo de Ricardo Reis (um homónimo do heterónimo que disse, segundo Álvaro de Campos, que abominava a mentira por ser uma inexactidão), professor de Economia na Universidade de Columbia que escreve, a 13 deste mês: "Um acto corajoso de redução da despesa pública pode não só ajudar as contas públicas, como também ajudar a economia portuguesa a sair da recessão" (recessão, eis um termo que o nosso delirante governo se não atreve a empregar... ui! delirante! -- estarei a ser escutado?).

Ora o Orçamento do Estado para 2010 não é corajoso, é político; e já teve um efeito: empresas de rating subiram a taxa de risco para os empréstimos a Portugal, o que significa pagarmos mais, em juros da dívida.

É certo que os investimentos públicos da doutrina Keynesiana, pagar a mão-de-obra, mesmo que nada produza, para ter gente a receber ordenado e a poder comprar, funcionaram: por ex. o Sr. Hitler cobriu a Alemanha de auto-estradas e criou uma economia próspera a partir de uma situação desesperada, com uma inflação inacreditável. Mas não nos podemos esquecer de que dispunha do dinheiro que roubara aos industriais e banqueiros judeus e, sobretudo, de que dispunha de uma fábrica de marcos, de uma moeda própria. O nosso governo não iria roubar os seus amigos da alta finança (pelo contrário, financia-os, como no caso daquele banco que deveria ter falido!) nem pode fabricar notas de euro -- só lhe resta fazer grandes dívidas, se quer fazer grandes investimentos.

Há economistas para quem importam mais os pequenos investimentos (grandes em criatividade e ousadia), para o país funcionar, criar riqueza e atrair investimento: investir em Saúde, sua qualidade e rapidez; investir em Justiça, idem; investir em educação, exames muito bem feitos e bem avaliados, que dêem satisfação a quem conseguir boas notas, professores bem preparados, carreira prestigiada; investir na agricultura, para comprar menos ao estrangeiro; investir na desburocratização e menos na propaganda dela, enfim... investir em Portugal para haver investimento estrangeiro cá, precisamos dele, claro! Mas não o podemos comprar, lá se vai a vantagem!

Em termos económicos, uma empresa como a VW, por ex., é maior que Portugal. Os seus accionistas escolheram, para a gerir, para tomar as decisões económicas, dos melhores gestores do mercado.

No negócio da Auto-Europa, VW versus Portugal, quem será levado por quem? Serão os nossos governantes, Keynesianos fora do tempo, deslumbrados com a "modernidade", melhores gestores que os da VW? O valor da quantia que Portugal paga para que essa grande empresa se não "deslocalize" para Leste é inacessível aos jornalistas. Mas, pelo andar da carruagem vê-se logo quem lá vai dentro!

Demita-se, sr. primeiro-ministro. Há de haver, no seu partido, quem tenha um ponto de vista económico mais adequado aos tempos de escassez que aí veem.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Auto-crítica global

Depois de ver estes oito filmes no YouTube (G1, G2, G3, G4, G5, G6, G7, G8) creio que é possível que a ONU tenha manipulado o relatório científico sobre o aquecimento global, fazendo com que ele deixasse de ser científico e com que a sua credibilidade sofresse (mais um) duríssimo golpe: é possível que o aquecimento global não seja causado pelo aumento da concentração de CO2 mas o causador desse aumento!
Se tamanho disparate foi, de facto, cometido pela Organização das Nações Unidas, o possível "plano secreto" do nosso governo para acabar com os jornalistas incómodos, ou a censura praticada pelos seus imitadores nas Câmaras Municipais, passam para segundíssimo plano.
Todos nós, os "verdes", as pessoas preocupadas com a real destruição do ambiente, teremos sido vítimas do humano fenómeno de acreditar na verdade que nos dá mais jeito e, a ser isso verdade, a causa do ambiente perde credibilidade, isto quando continua a ser indesmentível que o homem está a destruir as florestas equatoriais, milhões de espécies animais e vegetais e está, de facto, a criar uma situação insustentável para a vida, a fazer do planeta uma lixeira gigante.
Mas talvez não seja o causador do aquecimento global. Mea culpa, se estas informações se comprovarem!
Astroturfing foi o termo criado para estas manipulações da opinião pública que parecem nascer como a erva natural mas são uma carpete artificial. Quem faz astroturfing em tão grande escala? As grandes companhias de petróleo e quejandas, por detrás destes filmes, ou outras forças por detrás da ONU?
A verdade é difícil de encontrar mas, existe!


15 de Setembro de 2011:
A apresentação que está a passar neste momento, 24 horas de REALIDADE, tira-nos as dúvidas! A verdade é que há uma grande campanha de desinformação, financiada pelas companhias de combustíveis fósseis, para adiar o nosso acordar, global, para o mais premente problema do mundo: as alterações climáticas!