terça-feira, 14 de outubro de 2014

The umbrella revolution, Hong Kong

Fotografia de hoje, da BBC
A policia parece que está a conseguir dispersar os manifestantes, que usaram guarda-chuvas para se proteger do gás lacrimogéneo e pimenta, tendo criado um símbolo

A grande parte da população na rua, manifestando-se pacificamente, pela democracia e pela liberdade, pelos direitos humanos, é uma contribuição fundamental para a consciência do mundo. Os sonhos nunca são vencidos pela força das armas.
As luzes azuis são de telefones portáteis, a primeira de tantas imagens assim, nos próximos anos, em todas as cidades, em todos os países:
gente, gente pacifica, tomando consciência de como é manipulada, extorquida, desrespeitada; em todo o mundo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Você vê o que eu vejo?


É um mistério que as pessoas se tenham organizado, em sociedade, da maneira que se vê.
Temos tido tanto trabalho a criar separação e sofrimento que esse esforço é tão misterioso como o que se passa, desde há milénios, no Sul da Inglaterra:

Apetece acreditar que estejamos a ser ajudados, organizadamente, a criar um mundo sensato e livre.

domingo, 5 de outubro de 2014

O caminho que os deuses nos indicaram

Assim o poeta Matsuo Basho descreveu, em 1689, um caminho em Natagiri, no interior do Japão, que ainda é usado.
Fotografia do National Geographic, por Michael Yamashita
O Outono, mesmo quente, é feito do acastanhar das folhas, do cansaço da vida, do crescer da noite.
Distraídos, reflectimos o tempo, perdemos a verdura, escurecemos, por simpatia.

Mas, aqui e agora, somos a criança eterna, que acha graça 'a chuva, que tem luz que chegue para fazer rir os adultos cansados, zangados -- ou apenas tristes.
Há uma Primavera real em cada pequeno passo ajudado por bengala, em cada respiração sofrida do efémero corpo. E é aqui, neste instante, sem passado nem futuro, que sentimos a alegria da vida -- se nos não distrairmos!