Criticar não seria “positivo” ou seja, seria uma atitude negativa, prejudicial; neste caso, a Santo Tirso.
Creio que há três atitudes possíveis perante uma crítica.
A primeira consiste em negar o que ela afirma, em lutar contra ela, ofendido, afirmando o contrário com veemência. É a atitude das crianças que dizem logo “não fui eu!”, antes de pensar. O caso extremo é o daquele general romano que matou o mensageiro que lhe anunciava a proximidade inesperada do exército dos bárbaros.
A segunda consiste em ignora-la, em não ouvir ou em fazer de conta que não houve critica. Chamemos-lhe atitude adolescente, a do jovem que se sente forte, senhor da sua verdade, afirmando a sua auto-estima, as suas certezas. Vem-me à lembrança o ainda presidente dos EUA, a quem disseram que não invadisse o Iraque.
A terceira consiste em ver a crítica pelo que é, fundamentalmente uma informação; que nos diz sobre quem critica, é certo, mas também sobre o assunto em questão, que pode e deve ser integrada. Dissecada, analisada, usada para alargar a nossa visão das coisas. Será a atitude adulta, o mundo espera que seja a de Barack Obama.
“Expor é escolher”: pergunto-me se haverá emoções negativas, neste blog, que desvalorizem o conteúdo da sua crítica. É certo que a injustiça produz emoção, é humano, existe. Mas isso não quer dizer que não exista a injustiça criticada. Neste caso, a pressão (intimidação?) sobre a liberdade de expressão, dos jornais, dos cidadãos, a manipulação da opinião pública parece-me que "foi "(em vez de "é", sejamos optimistas!) um facto, neste Concelho.
Se este ponto de vista merecer uma contradição dialética pode aparecer uma “síntese”, que, necessariamente, há de ser mais abrangente, há de se aproximar mais da Verdade. Na verdade o amor à terra (Santo Tirso) pode e deve incluir a crítica. O bairrismo, como “o que está em baixo é como o que está em cima”, é assunto análogo ao nacionalismo e, dentre os nacionalismos, só o "sintético" ou "universalista", no dizer de Fernando Pessoa poderá fazer sentido.
Creio que há três atitudes possíveis perante uma crítica.
A primeira consiste em negar o que ela afirma, em lutar contra ela, ofendido, afirmando o contrário com veemência. É a atitude das crianças que dizem logo “não fui eu!”, antes de pensar. O caso extremo é o daquele general romano que matou o mensageiro que lhe anunciava a proximidade inesperada do exército dos bárbaros.
A segunda consiste em ignora-la, em não ouvir ou em fazer de conta que não houve critica. Chamemos-lhe atitude adolescente, a do jovem que se sente forte, senhor da sua verdade, afirmando a sua auto-estima, as suas certezas. Vem-me à lembrança o ainda presidente dos EUA, a quem disseram que não invadisse o Iraque.
A terceira consiste em ver a crítica pelo que é, fundamentalmente uma informação; que nos diz sobre quem critica, é certo, mas também sobre o assunto em questão, que pode e deve ser integrada. Dissecada, analisada, usada para alargar a nossa visão das coisas. Será a atitude adulta, o mundo espera que seja a de Barack Obama.
“Expor é escolher”: pergunto-me se haverá emoções negativas, neste blog, que desvalorizem o conteúdo da sua crítica. É certo que a injustiça produz emoção, é humano, existe. Mas isso não quer dizer que não exista a injustiça criticada. Neste caso, a pressão (intimidação?) sobre a liberdade de expressão, dos jornais, dos cidadãos, a manipulação da opinião pública parece-me que "foi "(em vez de "é", sejamos optimistas!) um facto, neste Concelho.
Se este ponto de vista merecer uma contradição dialética pode aparecer uma “síntese”, que, necessariamente, há de ser mais abrangente, há de se aproximar mais da Verdade. Na verdade o amor à terra (Santo Tirso) pode e deve incluir a crítica. O bairrismo, como “o que está em baixo é como o que está em cima”, é assunto análogo ao nacionalismo e, dentre os nacionalismos, só o "sintético" ou "universalista", no dizer de Fernando Pessoa poderá fazer sentido.
A atitude adulta, a da procura da verdade, não faz de conta que não ouviu a crítica à inexistência do parque das Rãs e ao projecto de vender esse terreno a privados. Ou a crítica ao sítio escolhido para fazer um Hospital Privado; ou à falta de liberdade de expressão no Concelho. A gestão democrática tem, na opinião pública esclarecida pela imprensa livre, o seu melhor aliado, nunca um inimigo.