quinta-feira, 11 de junho de 2009

HOME

HOME é o nome de um filme sobre a Terra, a nossa casa, que pode ser vista como um ser vivo, um ser vivo prestes a ser destruído por uma doença, que somos nós, o homo sapiens. Nos últimos 50 anos levámos o planeta à beira da catástrofe. Não sabemos se temos 10 anos para mudar radicalmente ou se temos menos: se a fina camada de gelo que impede os gases com efeito de estufa nas imensas estepes russas de passar à atmosfera derreter, a situação passa para lá do nosso controle. A consciência ecológica tem que ser universal, urgentemente. Veja e divulgue este filme, leitor. O filme em português não tem a mesma qualidade de em inglês ou em francês.
No princípio havia as arqueobactérias e uma delas, a cianobactéria, aprendeu a desdobrar o CO2 da atmosfera: é o nosso antepassado comum, o fundador desta família que somos com as plantas e os animais e que nunca esteve tão perto da extinção como agora... veja a história, divulgue-a, porque só se nos virmos como uma família em risco nos poderemos salvar.

(Em 19/06/2009:) Para entender como chegámos a este ponto na História, como criámos uma sociedade que consegue levar a espécie que somos, o homo sapiens, à extinção, junto com a maior parte das espécies (creio que ficarão as arqueobactérias) convém ver a adenda ao filme Zeitgeist, Zeitgeist II. São mesmo tempos de mudança; se no sentido do inferno ou do paraíso depende da consciência que formos capazes de criar, da opinião pública mundial desperta. 

1 comentário:

  1. Confesso-me desapontado com a falta de comentários :-(
    Nem o meu amigo que não gosta de palha me chamou catastrofista, paranóico, ou assim...
    Responder-lhe-ia com uma informação que está menos divulgada que o que merece (creio que não está no filme): o mar tem vindo a dissolver o CO2 excessivo que existe na atmosfera, sem isso já estaríamos com as cidades costeiras inundadas e com um clima impossível para qualquer agricultura. Ora, para toda a dissolução há um ponto de saturação: há um número de colheres de açúcar a partir do qual não conseguimos que o café o dissolva! E o mar está a ficar saturado de CO2, a partir daí a concentração atmosférica desse gás, que insistimos em produzir "em quantidades industriais", subirá exponencialmente. Em termos biológicos atingiremos o limiar de rotura da homeostasia do planeta, o tal ser vivo de que fazemos parte.
    O facto de a destruição de áreas verdes nada pesar quando se decide fazer uma terceira auto-estrada Porto/Lisboa, ou uma segunda linha de combóio, mostra que os nossos governantes têm um pensamento do século XIX. E, infelizmente, quem se perfila como alternativa parece estar no início do século XX -- Ainda pior, para o caso!
    É mais grave nos países que têm florestas equatoriais? É. E daí? Só podemos dar o exemplo.

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