A situação dificil em que a nossa Democracia se encontra, com as sucessivas razões para perda de prestígio dos seus representantes eleitos, tem tido uma consequência curiosa e muito positiva: os cidadãos estão a acordar; um grupo de economistas com as suas propostas, outro com contra-propostas, a referida Constituição 2.0 e, agora, este grupo de cidadãos a desafiar os partidos a falarem de política, para variar, nesta campanha; a dizerem o que querem fazer sobre os problemas que enuncia, muito concretos.
E já vão aparecendo políticos a responder, com ideias políticas novas: o inteligentíssimo Dr Alberto João Jardim propôs que se proibisse o partido comunista: daria emprego a uns milhares de novos guardas prisionais e novíssimos pides (e bufos a ganhar algum)... e a construção das novas prisões que seriam necessárias? Seria uma óptima forma de criar empregos, de ajudar a indústria da construção civil a gastar os dinheiros públicos que tanto precisam de destino... e as empresas de transportes? O que lucrariam a levar os trabalhadores para Lisboa, para as imensas manifestações populares? Ainda não chegámos à Madeira, mas é pena!
Fazer a sua propaganda aqui pode ser considerado um comentário, concedo! Fui ver: a "obra" de que precisamos é a da criação de cidadãos conscientes, intervenientes, responsáveis, não se faz intimidando o Jornal da terra. Precisamos de estruturas que funcionem e de (com a ajuda do Tribunal de Contas) sermos informados, minuciosamente, do destino dos dinheiros públicos, do montante da dívida do Concelho. Precisamos de um plano de ordenamento do território que proteja a agricultura, as zonas verdes e a paisagem. De um plano para lidar com o aumento da fome no Concelho, dentro de poucos anos. Precisamos de diminuição do imposto autárquico e gastá-lo melhor: em manutenção e recuperação de serviços e de edifícios; o cinema e a envolvente serão óptimos mas precisaríamos de bilhetes baratos, de um serviço público, não privado, a "crise" não vai passar assim lesta! Precisaríamos, para estacionamento, do terreno que a Camara vendeu para um super-mercado, na rua Comendador Antonio Maria Lopes, não só pelo cinema mas pelo triibunal e pelo hospital.
ResponderEliminarEu gostaria de ver os cidadãos a castigar severamente, nas urnas, o PS e o PPD, o bloco central que nos tem governado sem qualquer preocupação de nos proteger da insustentável sociedade de consumo que ora se consome diante dos nossos olhos.
Esse comentário não é palha, "concedo". Mas o senhor da Madeira! Que me interessa? É palha da pior qualidade!
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