domingo, 15 de novembro de 2009

Respeito e compaixão

Ir para lá da tolerância, apreciar o outro

A carta da compaixão pretende ir ao cerne do religioso, de todas, as religiões.
O "Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti" que nos ensinaram em pequenos poderá ser "trata os outros como gostarías de ser tratado".
Talvez todas as religiões tenham a compaixão como valor central. "Si non e vero e bene trovato", uma bela teoria!
Uma prática! Acreditar, primitivamente, significava amar, não tinha a conotação de tomar como verdade o que não está demonstrado, que tem, hoje, entre nós.
Mais de 17000 pessoas já afirmaram a carta.

2 comentários:

  1. "Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti"... todos os ditados tem o seu valor e razão de existirem.
    Infelizmente, vivemos numa sociedade consumista e demasiado competitiva.
    Deviamos ser todos exemplares, mas, não somos.
    A começar pelos "topos" que tratam o "povinho" como "macro-politicas".

    Nestes anos de vida, ouvi e ainda ouço um outro ditado: "Se não fizeres outro o fara...".
    Em situações de trabalho, é problematico..porque se não o fizer, nunca mais faço.
    Quem depende do trabalho para sobreviver, não tem hipoteses... e estamos a falar da maioria... "o povinho"

    Possivelmente dirão, que eu devo dizer não...
    Vejamos:
    as várias empresas que nos últimos meses tem aberto falencia...e os trabalhadores???...
    Uma vacina (H1N1) que surge como sendo a "salvadora", mas com tantas pontas soltas, que nos tolda a cabeça de dúvidas e mais dúvidas...
    Roubo algo, sou ladrão...Nos média ouço que roubaram, desviaram milhões...e são absolvidos...

    VOU TER COMPAIXÃO DE QUEM????

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  2. Temos que ter compaixão dos políticos, estão metidos numa engrenagem da qual não sabem sair :-)
    Se ouviu a conferencia no TED de Karen Armstrong lembrar-se-à que ela contou que nas línguas antigas (hebreu, creio), a palavra para designar Deus era "o outro", "Kadesh", salvo erro. A ideia é alargar a consciência, como diz o Damásio, abandonar o ego, como dizem os budistas, tomar consciência dos efeitos dos nossos actos nos outros. Quem rouba o Estado ignora que é dinheiro que vem da classe média e dos trabalhadores; muito pouco vem das grandes empresas.
    Quanto à gripe A, trata-se de uma gripe anual, dois dias de febre em vez dos três dias da sazonal a que estamos habituados, talvez com mais cefaleia mas menos grave. Apanha-a sempre, mais tarde ou mais cedo; a vacina só funciona (e mal) durante uns meses (e é tóxica, foi proibida no EUA); veja se resiste à propaganda para que tome anti-piréticos e anti-tússicos. A febre faz parte da cura, chá de limão com mel e uns caldos de galinha:-)

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