O número de portugueses que se abstiveram nestas eleições aumentou, comparando com as anteriores; o mesmo se passou com o número de pessoas que votaram em candidatos independentes. Por outro lado, o número de pessoas que votaram nos partidos do que tem sido chamado "o arco da governação", o PS, o PSD e o CDS, diminuiu.
Do meu ponto de vista trata-se de uma vitória do bom-senso. Temos sido governados pelo senso comum e é importante parar para pensar. Diminuir o déficit democrático, tomar decisões que interessem ao país, mesmo quando não interessam aos que continuam a ter grandes lucros -- especialmente as que não interessem à oligarquia internacional, a qual, depois destes anos em que Portugal se sacrificou a pagar juros altos, nos continua a pedir mais de 7% ao ano, a dez anos, nos continua a pedir que nos endividemos mais para pagar os juros.
Algumas pessoas estão a acordar, "graças a Deus", os números mostram-no.
Ainda longe da democracia real, ainda entregando os deveres de cidadania a "representantes", estamos, por difícil que seja vê-lo, a caminho!
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