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| Fotografia da BBC |
Não é impossível, embora o nosso sistema o não favoreça, que os cidadãos eleitos hoje para o Parlamento grego façam as leis que os gregos fariam, fora directa a votação.
Se, de facto, representarem os seus concidadãos, o seu exemplo ajudará o “Podemos", em Espanha, e os movimentos em Itália e Portugal, como o “Tempo de avançar”. E não é impossível que os cidadãos do Norte, em férias pelo Sul, se deixem contagiar pelo caminho pacífico para a Democracia Real.
É de esperar, porém, que a oligarquia use os imensos juros que recebe para comprar propaganda e governos, como tem feito. Que nos manipule para aceitarmos mais guerras, que nos distraia de todas as maneiras.
Mas pode ser que os gregos tenham eleito heróis, não é impossível que o sistema de governo representativo, com o qual nos manipulam para acreditar que vivemos em Democracia, venha a servir para derrubar os que dele se apropriaram, os donos da emissão da moeda.
Poucos acreditaram em Hércules antes de ele realizar os doze trabalhos. Mas “o mito é o nada que é tudo”.
"Ah you loved me as a loser, but now you're worried that I just might win
You know the way to stop me, but you don't have the discipline
How many nights I prayed for this, to let my work begin
First we take Manhattan, then we take Berlin”
"Ah amaram-me como falhado, mas agora preocupam-se que eu até possa ganhar
Sabem como me deter, mas não têm a disciplina
Quantas noites rezei por isto, para que o meu trabalho comece
Primeiro tomamos Manhattan, depois tomamos Berlin”
Os Bancos europeus (e muitos pequenos fundos) emprestaram a bancos irlandeses, espanhóis, gregos, portugueses… os quais investiram, sobretudo em imobiliário, e se viram face à falência. O Banco Central Europeu obrigou os Estados -- os contribuintes -- a resgatar os seus bancos, para salvar investidores sobretudo estrangeiros… quem são os que foram salvos com a miséria de irlandeses, gregos, portugueses? Esta a pergunta deste excelente documentário.


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