Estamos em tempos de mudança, a meio de um grande jogo entre a oligarquia mundial e a utópica democracia, em construção, ou melhor, em “gestação”!
Dia a dia os cidadãos, manipulados (ou “agredidos”) por uma intensa propaganda, contínua e sofisticada, vão, apesar de tudo, ganhando consciência de que vivemos num sistema que a ninguém interessa, que terá que deixar de ser, que terá que dar lugar a um outro, ou outros, que permitam a abundância, a dignidade humana, a Paz, a Liberdade…
Os nossos governantes estão, inconscientes, ao serviço de uma oligarquia, dona dos grandes bancos para cujo benefício são feitas as leis, como o famigerado artigo 123 do Tratado de Lisboa, que proíbe os Estados de se financiarem directamente no Banco Central Europeu, cuja taxa é de apenas 0,05%.
Essa taxa é só para os grandes bancos se financiarem no BCE, eles que emprestam aos Estados europeus à taxa dos “mercados", que, para Portugal anda acima dos 3%, actualmente (depois deste artigo está abaixo dos 3% ;-) A taxa dos "mercados" aumenta se os Estados não venderem as suas empresas para pagar os seus juros, se não diminuirem à Segurança Social, à Saúde, à Educação, para satisfazer a oligarquia internacional, os criadores da moeda e donos dos grandes bancos.
A estratégia do nosso governo é a de se submeter ao sistema, vai agora pagar adiantado cerca de uma dúzia de milhares de milhões de euros, o equivalente ao que os gregos se recusam a pagar.
O grande jogo levará, a prazo, à substituição de este sistema absurdo de empobrecimento por um outro, sem esta gritante injustiça. E o nosso governo, em vez de apoiar a iniciativa grega, alinha no campo do adversário da democracia, da oligarquia.
“Graças a Deus”, perdoe-se a um agnóstico que use esta expressão, as pessoas vão ganhando consciência da exploração financeira, que fomenta guerras, destruição dos ecosistemas, pobreza, ignorância e morte.
ídeo foi censurado aqui: só nos convém imaginar a vitória, neste grande jogo.

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