Angela Merkel recusou, como se fosse dona de Europa, como se a carta lhe fosse dirigida.
![]() |
| “Quem manda?” |
O governo grego não é apenas patriota mas tem patriotismo europeu, noção estranha aos outros governos de Europa… quando um Chefe de Estado, como o nosso, desvaloriza a possível saída da Grécia do Euro (e da União Europeia?), é o mesmo sistema de democracia representativa que é posto em causa. Antes de se ir para Chefe de Estado, ou para Primeiro-ministro, dever-se-ia passar por um exame de História, de Geografia, por um teste de bom-senso… mas creio que só a Democracia Directa, como na Grécia Antiga, em que esses cargos não têm importância e são sorteados, pode evitar que decisões vitais sejam tomadas por uma oligarquia na sombra.
Quando, em 1940, o embaixador de Mussolini apresentou um Ultimato ao primeiro-ministro grego, Ioannes Metaxas, para as tropas italianas da Albânia ocuparem posições estratégicas na Grécia, a resposta foi um lacónico NÃO, que lançou a Grécia na II Guerra. O atraso que, mais tarde, os gregos provocaram à invasão da Rússia pela Alemanha (aproveitando a soberba de Hitler!), foi crucial para a vitória aliada:
![]() |
| Donde não diremos que os gregos lutam como heróis mas que os heróis lutam como gregos! |
Mas este artigo faz pensar! Somos completamente manipulados, pensamos o que querem os donos do mundo. E, enfim, um artigo para compreendermos (e os gregos, sobretudo!) porque é que a alta finança quer os terrenos da Grécia baratos, porque lhe convém a bancarrota da Grécia!

