terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O Sol em Capricórnio

 O Zodíaco é uma faixa de céu, que envolve a Terra e por onde se vê “passarem” o Sol, a Lua e os planetas do sistema solar. As estrelas fixas dessa faixa servem de mostrador onde os ciclos desses símbolos, que são os planetas, se podem ver. Cada 30º dos 360º dessa faixa tem um nome, é um símbolo, também. Diga-se que o mostrador também se mexe, muito devagarinho, e que o Sol, desde hoje (e durante um mês) a passar pelos 30º da faixa zodiacal a que se chama Capricórnio, é visível perto da constelação de Sagitário, porque o mostrador, as estrelas “fixas”, se “deslocaram”, à vista, em quatro mil e tal anos, cinquenta  e muitos graus para a esquerda: chama-se a a isto a precessão dos equinócios.

No ciclo do Sol, que é de um ano (assim como o da Lua é de 28 dias ou o de Júpiter de 12 anos) este mês é aquele em que o Sol, que simboliza a vida e a nossa consciência, “ilumina” os 30º de Capricórnio, o qual simboliza as instituições sociais, como a Família, a Igreja, o Estado, os clubes de Futebol -- até os bancos podem ser vistos como instituições! É o tempo do ano em que tendemos a ser mais rigorosos, mais exigentes, mais sérios -- porque vem aí o Inverno, temos que ser realistas!

Este ano, hoje, dia do Solstício, em Portugal, tomámos consciência da instituição governo e de que tínhamos entregado a gestão dos nossos parcos recursos, no ano passado, a uns malabaristas incompetentes, que, por exemplo, os “emprestaram” a um banco falido, o Banif e, claro, perdemos os ditos recursos, os tais “cofres cheios” de dinheiro emprestado para as aflições. Ficámos com as dívidas e com os seus juros.

É claro que o Estado não pode salvar todas es empresas em risco de ir à falência: e nem as que têm interesse estratégico tem salvo. Então porque já vai no terceiro ou quarto banco que tenta salvar -- sem conseguir? Cada um fica por milhares de milhões; não seria melhor ter escolhido as mercearias que têm falido, por exemplo, sendo que nem toda a gente tem carro para ir às “grandes superfícies”?
Nestes trinta dias, a partir de hoje, podemos facilmente tomar consciência de que temos que exigir contas àqueles a quem entregamos a gestão dos nossos parcos recursos. Temos, cidadãos, que controlar as contas do Estado -- incluindo nisso as contas das Câmaras Municipais!
Ábaco chinês

E o mundo em que vivemos, a a forma como a oligarquia nos vai levando, como vão mudando as regras nas nossas costas

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