Parece que o problema foi macroeconómico, passe o palavrão. Sendo um país pobre, entrámos no euro, que é uma moeda forte. Tornou-se mais difícil exportar, mais fácil importar e as empresas viradas para o mercado interno de bens não transacionáveis foram as mais rentáveis: a construção, a distribuição, nada que traga dinheiro do estrangeiro. Ora todos os economistas concordam que precisamos de exportar e até temos uma vantagem: temos dos salários mais baixos da Europa, podemos exportar para a zona euro.
Diga-se de passagem que é uma grande aldrabice dizerem-nos que precisamos de baixar os salários!
Como ajudar as empresas que produzem bens transacionáveis, evitando que despeçam gente e incentivando-as a lançarem-se na exportação? Comprando produtos portugueses, ao mesmo tempo evitando fazer mais dívida externa. Todos os países fazem isso, não se trata de criar alfândegas, apenas de preferir os produtos nacionais. Estes, no código de barras, começam normalmente por 560. Verifiquemos!

Então vou ser eu o primeiro a comentar? Eu não acredito. Então este assunto não interessa a ninguém? Eu não acredito. Então esta não é uma abordagem séria a um problema nacional? Eu não acredito. Na minha muito modesta opinião, esta é uma reflexão muito pertinente e cuja abordagem é muito patriótica. Eu insisto: não acredito que este assunto não mexa consciências...
ResponderEliminarObrigado, Francisco. Isto é uma coisa que corre nos e-mails, nenhum mérito meu...estive hoje no IKEA e no shopping ao lado e fui vendo : tudo estrangeiro! Almofadas, pratos, tanta, tanta coisa que também se fabrica cá! Nestes anos do euro os shoppings apareceram como cogumelos, a dívida não é só do Estado, é uma população endividada; a ideia é, de facto, muito importante! Insuficiente, mas é o mínimo que podemos fazer!
ResponderEliminarDesculpe, mas não acho que isso do 560 seja verdade para mim é mais um "mito virtual"... São como aqueles mails dos meninos desparecidos que passados anos voltamos a receber e o menino continua com a mesma idade e tamanho só muda a data de desparecimento!
ResponderEliminarVerifiquei. Os produtos fabricados em Portugal começam, de facto, por 560. Quer dizer "made in Portugal". Claro que há marcas portuguesas em que não precisamos de verificar. Espero que se converta a este movimento, que pode vir a tornar-se uma grande ajuda para equilibrar o déficit da balança de pagamentos. Importamos muito mais que o que exportamos.
ResponderEliminarTem razão quanto a haver muitos "hoaxs", mentiras que correm os e-mails: não é o caso:-)
Obrigado por comentar.