Espera-se a todo o momento a aprovação ministrial da iniciativa camarária, o que decerto acontecerá, já que a autonomia autárquica é muito respeitada por este governo.
Perguntar-se-ão os tirsenses -- e o país! -- como é possível dispor a Câmara de verbas para aguentar os vencimentos desses funcionários públicos? A resposta é simples: ao longo dos anos, houve, nesta autarquia, um rigoroso controle do nepotismo e todos os funcionários -- que são muito poucos -- foram escolhidos por concursos bem elaborados e destinados a escolher gente eficiente, produtiva. Se não bastasse a contenção na criação de "empregos" para os amigos dos amigos, houve ainda, sistematicamente, um grande cuidado em não fazer obras não prioritárias. E um enorme cuidado na elaboração dos cadernos de encargos, na escolha, por concurso público, dos empreiteiros que apresentaram os melhores orçamentos -- houve boa gestão, não houve desperdício! O resultado foi o de a autarquia poder fazer face a emergências como esta da extinção do serviço de urgência, criadas pelos governos que não seguiram esses princípios.
Estão, a autarquia e os munícipes, de parabéns!
Isto acontece por existir, desde há muitos anos, no Concelho, uma Democracia Directa, uma Democracia Real: as decisões, como esta, são tomadas nas assembleias populares das freguesias, às quais comparece toda a população; a Câmara limita-se a executar a vontade, directamente expressa, dos cidadãos. Desde sempre que, em Santo Tirso, o poder político nos pertence, aos 99%. Como se sabe, no resto do país, ele está, ainda, nas mãos da oligarquia financeira (os 1%), a qual controla a escolha dos políticos, por meio das eleições e do seu marketing. Mas em Santo Tirso votam-se ideias, não pessoas, os políticos são sorteados, não são eleitos. E, assim, alçam-se à altura do seu destino involuntário.
Estão, a autarquia e os munícipes, de parabéns!
Isto acontece por existir, desde há muitos anos, no Concelho, uma Democracia Directa, uma Democracia Real: as decisões, como esta, são tomadas nas assembleias populares das freguesias, às quais comparece toda a população; a Câmara limita-se a executar a vontade, directamente expressa, dos cidadãos. Desde sempre que, em Santo Tirso, o poder político nos pertence, aos 99%. Como se sabe, no resto do país, ele está, ainda, nas mãos da oligarquia financeira (os 1%), a qual controla a escolha dos políticos, por meio das eleições e do seu marketing. Mas em Santo Tirso votam-se ideias, não pessoas, os políticos são sorteados, não são eleitos. E, assim, alçam-se à altura do seu destino involuntário.


