sábado, 7 de julho de 2012



  A saúde é a primeira coisa em que um governo (que queira melhorar o seu país e que conheça os estudos das Nações Unidas) investe. É o investimento mais rentável para um desenvolvimento real.
Se o governo estiver, pelo contrário, interessado em favorecer grandes companhias privadas, como as companhias de seguros, as farmacêuticas, aquelas que são accionistas de clínicas -- tratará de asfixiar o seu Serviço Nacional de Saúde.
  A saúde é um bom negócio e, por isso, é apetecido por interesses privados e, por isso, deveria estar, sobretudo, nas mãos do Estado.
Isto se o Estado nos representasse! O Estado, como vai ficando cada dia mais claro, representa interesses financeiros nacionais e internacionais e representa os "nossos" representantes, os seus interesses e os seus "empregos".
  Se não houver verbas para o SNS funcionar, para fazer os exames necessários, para pagar decentemente ao seu pessoal e lhe dar uma carreira com segurança, ele transforma-se num conjunto de repartições burocráticas inúteis -- que em nada contribuem para a saúde pública.
  Há um mercado internacional para médicos, por exemplo. O Estado gastou bastante a formá-los e, se os hospitais forem um pesadelo, os ordenados outro, esse investimento em gente perde-se para o estrangeiro. E, pior, não são apenas os doentes quem sofre: um país sem saúde -- isto é coisa mais que estudada e demonstrada -- regride no seu nível de vida.
  Para gerir seja o que for é preciso ter informação e bom senso: conhecimento . Para gerir um país ainda mais informação e bom senso se exige. É possível ter informação sem ter graus académicos mas não é possível ter bom senso e tomar os graus académicos pelo conhecimento que eles sugerem; ou tomar o que se gasta na construção dos edifícios para a saúde pelo seu bom funcionamento!
  Todos pelo Serviço Nacional de Saúde, todos pelo respeito pela Constituição da República!

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