domingo, 28 de outubro de 2012


Há mais de 500 anos, em Mogúncia (em alemão Meinz), deu-se um salto histórico que ombreia com a descoberta do fogo: a imprensa. Quando os lavradores, nas aldeias, começaram a ler, à luz da vela, também começaram a sair da ignorância e "conhecimento é poder". A península íbérica ajudou, com os relatos do mundo que ia descobrindo, e a guerra dos 30 anos pode ser vista como a reacção, dos que estavam bem naquele, ao nascimento de um novo mundo.
Este brinquedo que o leitor tem nas mãos, o seu computador, pode ser visto como tendo um impacto libertador, de avanço na civilização, análogo ao da popularização do livro impresso.
E há, como nesse tempo havia, quem reaja contra a disseminação da informação que os novos tempos trazem, porque "conhecimento é poder" e incomoda quem o tem e vê os seus privilégios ameaçados.
A guerra, na Europa, não pode ser de novo militar, porque os povos a não permitiriam. A guerra consiste, desde há muitos anos, em endividar os povos e assim os subjugar; consiste também em manipular a informação que lhes chega, em desinformar. Há muita informação submersa em gigas de bits cujo objectivo é mesmo esse: afogá-la!
Nem todos se calam, porém. Um dos heróis do nosso tempo talvez seja este médico alemão, investigador científico, que, ao estudar a epidemia de cancro que se passa nas nossas sociedades, tropeçou no poder económico e político. Como bom investigador, não larga o osso, investiga. Vale a pena ouvir o Dr. Rath,  compreensivelmente combatido pela desinformação, nesta conferência.
Ou, nesta outra, legendada em português, em que ele repete, sem nos explicar tão bem onde a foi buscar, uma informação que nos é vital.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha nazi, ficou conhecido por ter dito que uma mentira suficientemente repetida se transforma numa verdade. E tantas vezes se disse que ele o tinha dito que eu pensei que fosse verdade, que a frase fosse dele mas, ao que parece, não é! Os nazis mentiam descaradamente ao povo, que não sabia o que se passava nos campos de concentração escondidos na Polónia e noutros países de Leste e que só acordou quando apareceram fotografias e sobreviventes a contar a história. As "democracias" venceram os nazis e a ideia chocante de que a mentira funciona parecia banida para sempre: um dos baluartes das "democracias" é a liberdade de expressão, a liberdade da imprensa...
Eis que a oligarquia internacional, representada nos nossos Estados pelos nossos "governos representativos", recuperou a ideia de mentir ao povo e mente, descaradamente! Há muitos anos.
Acontece que, sem guerra, pacificamente, estamos a acordar. E não vamos pedir ao sr. António Borges, por exemplo, uma das correias de transmissão do poder da oligarquia internacional sobre o Estado Português (trabalhou no Goldman Sachs) que se suicide com a família toda, num bunker: vamos apenas pedir que se cale, ou, melhor ainda, vamos deixá-lo a falar com as paredes!
Este quadro, que circula por e-mail, chama ao sr. "ignorante". Não é, é apenas um discípulo do sr. da fotografia acima, um mestre da desinformação.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Catastroika

Este filme mostra o sucesso das ideias neoliberais, nascidas em Chicago.
Primeiro tomaram os meios de comunicação. Depois venderam a ideia de que as empresas estatais têm, por força, que funcionar pior que as privadas, venderam-na bem! (A ideia é falsa mas pouco importa, o Estado perdeu o lucro todo da empresa, depois de a ter vendido, não esquecendo os subsídios à empresa privatizada... E os trabalhadores passaram a ganhar menos e a ser mais despedidos, logo -- foram levados!)
Agora os oligarcas já não precisam de vender a ideia do neoliberalismo: impõem-na. Nos acordos da Troika está bem claramente escrita a condição de que o dinheiro só vem se as empresas do Estado forem privatizadas. 
A Catastroika, na Rússia e na Alemanha de Leste, levou milhões de pessoas à miséria. O sistema em que vivemos, a oligarquia financeira internacional, há-de acabar dono de tudo o que tenha algum valor, no mundo. As pessoas transformadas em escravos.
Este filme é para que acordem -- ou para que saibamos gritar mais alto que acordem! O que havia de direitos "democráticos" nos nossos países já é uma história em vias de ser apagada pela desinformação.
Ou o poder pertence ao povo ou aos donos do dinheiro. As decisões políticas da oligarquia evidentemente que não são decisões democráticas -- são decisões que levam a aumentar os lucros de 1% das pessoas. Decisões que põem na miséria milhões de outras -- e, quando estivermos com fome, saberemos ainda sonhar? Criar a democracia real? O tempo foge, apanhemo-lo!

Comemoremos! Façamos uma festa todos os dias. Estamos vivos, a natureza existe, não precisamos de ter milhões para festejar -- festejemos isso, o não precisar de ser milionário! Porque os que têm um milhão querem dez e depois cem, mil -- e não dançam, o que é natural, porque muita gente morreu pelo caminho, muito longe deles. Celebremos o fim do sistema, deixemos de o usar, novos estão a ser concebidos, numa festa universal. A oligarquia só existe enquanto a alimentarmos. Depois, os 1% integrar-se-ão nos 100%, na democracia. E poderão, enfim, celebrar, agradecer a vida, o Sol, as estrelas, as arvores e o ar que respiram. Quanto às empresas, quanto ao que é preciso criar para vivermos -- para que precisam elas, para funcionar, de pertencer a bancos internacionais ou aos seus accionistas? Se a produção da moeda for controlada por democracias reais, poderão financiar-se sem juros... os novos sistemas estão a ser concebidos.
Não deixemos que morram durante a gestação!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O nascimento de Vénus

À medida que vamos percebendo que a Revolução Industrial está feita e que a Revolução Informática é uma nova era, com seu novo sistema social, acontece-nos imaginar o futuro.
"O futuro a Deus pertence", ou seja, não nos cabe conhecê-lo. Porém, que há de mais humano, que é que mais seguramente nos cabe fazer senão desafiar os deuses, procurar sair da nossa condição? Honrar Prometeu, que, por nos achar merecedores, roubou o fogo divino, que nos não cabia ter, e sofreu o martírio? Ou honrar o mesmo Cristo que, pela mesma razão, nos revelou que o amor é o segredo da vida?
Acontece-me imaginar o mundo daqui a uns anos. Imagino a sabedoria do Oriente a fecundar o conhecimento ocidental. Imagino-nos a viver no presente, o passado e o futuro esquecidos, no Tao... e, ao mesmo tempo, conscientes dos erros passados para os não repetir, como um menino que não se queima de novo no fogo, sem se culpar de se ter queimado. E conscientes do futuro como de um desejo, a que não importa chegar depressa, porque o caminho é bonito.
Caminante no hay camino, mas sei cada vez mais para onde vou, como alguém que queira ir a Itália e descubra que quer ir à Toscânia, depois que quer ir a Florença e entretanto se perca em Paris, ou em Praga, mas acabe por chegar à galleria degli Uffizi e descubra que vinha ver "o nascimento de Vénus".
Sei que vamos reduzir o poder entre as pessoas e aumentar o afecto. Sei que vamos acabar com a fome e com o trabalho sem graça. Sei que vamos tratar as causas ideais das doenças em vez de os seus sintomas... mas não sei exactamente como vamos organizar as nossas sociedades quando a produção não estiver ligada ao mercado bolsista e o dinheiro não render juros -- sei, porém, que o sistema em que vivemos não está no futuro, está nos seus últimos anos.
Sei que a Natureza vai recuperar o seu esplendor e nós nela... mas não sei se a Democracia Real vai nascer de uma Constituição escrita por gente sorteada entre os homens bons votados por todos (com proibição de votar em políticos) como sugere o "vírus benfazejo", que apanhei, proposto por Etienne Chouard, não sei!
Sei que a violência não é o caminho, que nos afastaremos dela sem olhar para trás, como o menino que recorda que se queimou, sem se culpar -- nem com os que ainda se não queimaram, e querem experimentar a violência a usaremos! A compaixão do Oriente e a razão do Ocidente. Mais a organização do Norte e a alegria do Sul. "Todos iguais e todos diferentes". “Surfando”, felizes, as ondas gigantes que por aí vêm.

Auriculares, ecrã completo, 27 minutos de meditação, saúde!

Acrescentado em 5 de Maio de 2014: Ver conferencia de Alan Foster: The next step in evolution.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"E outra vez conquistemos a Distância"

As notícias internacionais mostram o parlamento português cercado.
A Revolução Global, a criação da democracia real, directa, exige novas Constituições nos nossos países ditos "democratas". Constituições que só poderão ser redigidas, à falta de um Clístenes, por cidadãos sorteados para o efeito e, evidentemente, assessorados por juristas para a redacção de uma nova Lei Fundamental, lacónica, essencial.
Os chamados "políticos", eleitos e não sorteados, só podem fazer leis em que se dão a si mesmos poderes que, em democracia, pertencem a todos -- sempre foi assim, de novo apenas o termos tomado consciência disto.
Espero que o uso do Internet para criar uma democracia directa seja, também, legislado. É possível, no nosso tempo, sermos responsáveis pelas leis que nos regem. Especialmente em Portugal, ou as criamos ou não as levaremos a sério!

...em Portugal e na Galiza, onde, na Corunha, o Partido Humanista tem vistas largas: http://phiac.wordpress.com

sábado, 13 de outubro de 2012

Hoje é dia de fazer barulho!

Em centenas de cidades, em todo o mundo, as pessoas continuam a despertar para a necessidade de mudar o sistema em que vivemos.
Trata-se de criar a democracia real, de acabar com a oligarquia mundial.
99% estamos a favor da Justiça e da Verdade.
 1%  está convidado a compreender que o Poder e os Privilégios não são valores por que se viva.

Hoje é dia de fazer barulho na rua: #GLOBALNOISE

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A não-violência vai fazer a Revolução Mundial


Esta mascarada enorme 
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
                           António Aleixo

A oligarquia internacional, os que "fornecem" o dinheiro do mundo (com juros!), não deverá cair sem resistência.
A luta será paradoxal: de um lado os cidadãos do mundo, os 99%, nós todos, fartos de ser escravizados, conscientes da necessidade de criar um sistema que não mate a vida no planeta; do outro a oligarquia, menos de 1% da população mundial. Porém a força e as armas estarão do lado dos 1%, que controlam os governos, os quais controlam os exércitos e as polícias.
Uma luta paradoxal terá que ser não violenta! Gandhi derrotou o Império Britânico sem dar um tiro. E o Império Britânico era a face visível da oligarquia que tomou o lugar da aristocracia e que criou este sistema: o da revolução industrial, dos "governos representativos", o qual, nestes anos, se finda.
Se somos pacíficos e não temos exércitos, apenas número, a estratégia da não-violência impõe-se. E a Razão: a demonstração racional de que o sistema em que vivemos não convém às pessoas nem à vida da Terra.
Agora que a tentação de usar a força militar vai acontecer à oligarquia e aos seus veneradores e obrigados servos (por nós eleitos!) será preciso ter a ideia da Paz e da não-violência muito presente.
Para fazer a Democracia Real precisamos de respeito pelo outro, de saber que o outro, mesmo o que defenda o passado, é nosso igual, tem o mesmo direito que nós a viver e a pensar. Não se trata de uma guerra, não queremos pertencer a um grupo vencedor. Trata-se, fundamentalmente, de uma progressiva tomada de consciência de toda a humanidade.
No reino dos símbolos, que nunca morrem, trata-se da vitória da Luz sobre as trevas.

Deixo aqui o discurso do Presidente do Uruguai, no Rio de Janeiro, e não me dei ao trabalho de pesquisar que ideologia política tem -- é um homem de boa vontade: