Há mais de 500 anos, em Mogúncia (em alemão Meinz), deu-se um salto histórico que ombreia com a descoberta do fogo: a imprensa. Quando os lavradores, nas aldeias, começaram a ler, à luz da vela, também começaram a sair da ignorância e "conhecimento é poder". A península íbérica ajudou, com os relatos do mundo que ia descobrindo, e a guerra dos 30 anos pode ser vista como a reacção, dos que estavam bem naquele, ao nascimento de um novo mundo.
Este brinquedo que o leitor tem nas mãos, o seu computador, pode ser visto como tendo um impacto libertador, de avanço na civilização, análogo ao da popularização do livro impresso.
E há, como nesse tempo havia, quem reaja contra a disseminação da informação que os novos tempos trazem, porque "conhecimento é poder" e incomoda quem o tem e vê os seus privilégios ameaçados.
A guerra, na Europa, não pode ser de novo militar, porque os povos a não permitiriam. A guerra consiste, desde há muitos anos, em endividar os povos e assim os subjugar; consiste também em manipular a informação que lhes chega, em desinformar. Há muita informação submersa em gigas de bits cujo objectivo é mesmo esse: afogá-la!
Nem todos se calam, porém. Um dos heróis do nosso tempo talvez seja este médico alemão, investigador científico, que, ao estudar a epidemia de cancro que se passa nas nossas sociedades, tropeçou no poder económico e político. Como bom investigador, não larga o osso, investiga. Vale a pena ouvir o Dr. Rath, compreensivelmente combatido pela desinformação, nesta conferência.
Ou, nesta outra, legendada em português, em que ele repete, sem nos explicar tão bem onde a foi buscar, uma informação que nos é vital.



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