sábado, 14 de setembro de 2013

A tartaruga em cima de um poste

Circula, por e-mail, uma história antiga (creio que com origem no Brasil), adaptada à situação em que está o nosso primeiro-ministro:

Você vai pela estrada e vê uma tartaruga em cima de um poste, tentando equilibrar-se;
Você não entende como é que ela chegou lá;
Você não acredita que ela esteja lá;
Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
Você não entende porque a colocaram lá;
--- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima, definitivamente, não é o lugar dela.

Mas, é claro que, se lá estivesse o actual líder do P.S., a nossa perplexidade seria idêntica!

12 comentários:

  1. O caminho não é definitivamente o da "Democracia" representativa. Temos sempre vários caminhos e seria bom que a sociedade civil refletisse sobre as alternativas a estas Instituições governamentais, desgastadas pela corrupção. Hoje soubemos que políticos e juízes ficam com reformas intactas. Continuam a sacralizar algumas vacas:( E nós? Nada! Entorpecidos.

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  2. Mas é o caminho da democracia! Porque, quando vemos que é preciso mudar o sistema, é muito importante lembrarmos-nos de como começaram os fascismos!

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  3. Fascismos e comunismos à parte. Causalidades à parte: pouco me importa quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha. É necessário,para mim, olhar o futuro sem partidos. É capaz de demorar,mas há uma consciência cívica que brota como nunca, da necessidade global de mudar paradigmas concretos.

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  4. Pois há. Mas édito importante não esquecer a História e não cair nas mãos de algum "homem providencial". A democracia falsa que temos é preferível ao regime anterior ao 25 de Abril.

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  5. Defendo processos eleitorais que sustentem o poder administrativo racionalizado, através da mediação da legislação.

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  6. Eu defendo a democracia real. Cidadãos sorteados hão de fazer uma constituição em que ela seja possível, com a ajuda da técnica, desta comunicação instantânea que é o Internet.
    Mas o que a gente defende pouco interessa. Para já interessa não cair nas manipulações que por aí vêm e um novo tipo de fascismo não é de excluir.

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  7. O que estou a sentir é um novo tipo de comunismo: é tudo do Estado, dos partidos ou da Banca. Quer em forma de impostos, quer em forma de créditos. Ainda não ouvi a esquerda exaltar-se contra a isenção de IMI por parte dos partidos. Será por ser o partido comunista detentor de inúmeros imóveis?

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  8. Desde há dois mil anos que o comunismo é culpabilizado pelos nossos males, qual eterna luta entre o bem e o mal:

    - «dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Pois mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.» (Lucas 18:18-30).
    Por dizeres como estes, fizeram com que fosse morto Jesus Cristo.

    ...nos tempos que correm, denominam-se os "pró-capitalistas" de "democratas cristãos", como se isso lhes lavasse a alma...

    Precisamos de mais e melhor estado, de governantes "de outra linhagem" sérios e interessados apenas nos superiores interesses dos portugueses, para voltarmos a merecer a nossa auto-determinação.

    O problema não será pagar muitos impostos mas sim o destino que tem sido dado a esses impostos...

    Precisamos de um governo que promova o Ensino e Saúde públicos, competitivos, gratuítos e para todos.

    E que não se diga que não há dinheiro mas antes onde está o dinheiro?

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  9. Andou a passear pela Holanda, ao que parece, para fugir aos impostos: 78 milhares de milhões de euros, que provocaram, nas autoridades holandesas, a surpresa de não haver um pedido do governo português para controlar a sangria. O dinheiro, livre de impostos, voltou como investimento holandês. Isto veio nos jornais mas entretiveram-nos com os SWAPs e as mentiras dos ministros. Trata-se de mais dinheiro que o do resgate

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  10. Esse dinheiro que passeou - e mal, pela Holanda - nada tem a ver com o dinheiro que muitas famílias tem de pagar de IMI para salvaguardar a sua habitação própria. Perdem empregos, não conseguem pagar água e luz, vão ao banco alimentar para poderem pagar o IMI e assim não ficarem sem o direito à habitação,(que aliás é um direito consagrado na constituição)e que já pagaram de várias formas: em empréstimos à banca;em Imt;em imposto sucessório,etc. Confundir um imposto amoral com os lucros das empresas, que detêm monopólios ou não são regulamentadas, que continuam a aumentar os seus lucros à custa da crise, parece-me misturar coisas diferentes.E então: em quanto foi avaliada a quinta da Atalaia para efeitos de Imi? E qual foi o critério na avaliação? O GOOGLE MAP? Ou os lucros da Festa do Avante? OU FOI CONSIDERADA DE INTERESSE PÚBLICO? Não basta o Pc ou outro partido fazer barulho junto do Tribunal: interessa colocar os resultados públicos desse barulho, com transparência, em sede própria.

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  11. A festa do Avante é uma demonstração de fé na humanidade e no futuro de Portugal.

    "construída todos os anos com trabalho voluntário de cerca de 12 mil pessoas, entre militantes e amigos, e onde são contabilizadas cerca de 20 mil horas de trabalho a erguer, decorar e equipar cerca de 22 mil metros quadrados de área. Embora realizada pelo PCP, é aberta a todos, independentemente da ideologia política."

    Uma campanha de angariação de fundos permitiu a compra da Quinta da Atalaia que custou, em 1990, 60 mil contos.

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  12. Olhe que não, olhe que não....Festa do Avante. Preconceito não é opinião: estou enjoada com a vossa falta de objectividade e falta de lógica. Eu apresentei factos; vocês não.Não responderam, generalizam,atacam a torto e a direito,como sempre; curtos de vistas. 60 MIL CONTOS DEVE DAR UM BOM IMI; VAMOS AGUARDAR.

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