
O mordomo nasce numa plantação de algodão, é feliz mas, um dia, nos anos 20, durante a colheita, vê uma mulher ser morta a tiro, puro capricho do seu "dono" branco. Entre dezenas de pessoas que estão no campo, só o miúdo fala, pede ao Pai que fale. Para os antigos chineses o símbolo do amor era o que um Pai sente pelo filho. O homem critica o seu "dono" e recebe uma bala na testa, diante do filho.
A senhora da quinta, a avó desse arrogante anormal (a actriz Vanessa Redgrave, que bom que ainda viva!) toma conta do miúdo para criado da casa e ensina-o -- é o berço de um mordomo que, na Casa Branca, conhece presidentes desde Eisenhawer até que, morto um filho no Vietnam, se demite e se reconcilia com o outro filho, que sempre lutara pelos direitos civis.
Foi homenageado por Obama, no fim da vida. Levava uma gravata de John Kennedy, que Jackie lhe oferecera.
É uma história real e a escravatura clássica ainda existe... Mas parece-me mais mortífera para a dignidade humana a forma actual que têm os donos e os escravos nas nossas "democracias", inconscientes, uns e outros, manipulados por um sistema acéfalo.
O senso comum do nosso tempo aplaude o bom senso dos "Freedom Riders" de 1961 mas só o bom senso do nosso tempo vê a disfarçada e crescente discriminação actual.
Ainda é preciso acelerar a História.
Já vi o filme. é um filme muito bom. Mas na verdade nos dias de hoje ainda existe muita discriminação
ResponderEliminarGoverno francês pede explicações sobre reforma milionária na PSA
ResponderEliminarLer mais: http://expresso.sapo.pt/governo-frances-pede-explicacoes-sobre-reforma-milionaria-na-psa=f843191#ixzz2ls0ESWJr
"Mais cedo ou mais tarde, a desigualdade social gera violência"
ResponderEliminarObrigado por comentar, a sua voz tem muito peso no mundo. Gostei de saber que critica o sistema da sociedade de consumo, que leva ao desperdício e a "desperdiçar" as pessoas; creio que criticou a troika, a austeridade e a globalização, que cria empobrecimento de grande parte do mundo.
ResponderEliminarMas, quanto à violência, espero que não tenha razão!
Ela não convém à luta por uma sociedade de abundancia e paz. A nossa luta tem que ser não violenta, nunca dando azo a qualquer sombra de justificação para instituir um estado de emergência, de perda das liberdades, de repressão policial ou de fascismo clássico. As pessoas parece terem compreendido que a eficácia da nossa luta passa pela não-violência, como Gandhi.