A TAP era uma empresa pública, de reconhecido interesse estratégico nacional.
Os governos têm vendido parte dela e, agora, este governo, provisório, recusado pela Assembleia da República, que está apenas em gestão, tomou a iniciativa de vender, da TAP, o que ainda era património público.
Já vendeu outras empresas que deveria conservar, por ligadas à segurança nacional, como a REN, a EDP, a PT…
No caso da TAP a venda é anunciada por 150 milhões de euros. Valor que “justifica” a venda. Deixo aqui uma conta de aritmética elementar: Os juros anuais da dívida externa do Estado, que figuram nos orçamentos dos últimos anos, têm sido à volta de 8000 milhões de euros
8000 a dividir por 150 dá 53. Portugal, só para pagar os juros, precisa de vender 53 empresas como a TAP, por ano.
Se se trata de juntar os tostões todos, então como explicar tantos e tantos gastos absurdos?
Não se trata de má gestão mas de gestão danosa. De gestão a favor dos usurários.
A administração pública foi comprada, há anos, não age a favor dos portugueses, funciona num delírio sistematizado, acredita, creio que sinceramente, que não há alternativa à escravidão da usura.
Há dois anos o país já era "irrespirável”
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