Donde que o último deles, escrito na véspera de morrer, possa ser a última pedra de uma grande construção.
“I know not what tomorrow will bring”
1. Podemos ler o Fernandinho assustado que não sabe o que vem depois da morte.
2. Podemos ler o escritor que se armou em profeta e nos quer dizer que só estava a escrever, a fingir.3. E podemos ver o sábio que resume o que sabe.
Passamos a vida a desejar coisas que aconteçam e a reagir, desde com birras até com estoicismo, a que não aconteçam como as desejámos. E se desejássemos não saber o que acontece? Se aceitássemos o que não sabemos que queremos como o que queremos?
Só quando não sabemos o que vai acontecer amanhã estamos vivos.
“Não sei o que o amanhã trará” pode ser saber que se quer cumprir o destino e que se o não conhece.
EPITAFIO DE BARTOLOMEU DIAS
Jaz aqui, na pequena praia extrema,
O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,
O mar é o mesmo: já ninguém o tema!
Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro.
Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro.


És uma caixinha de surpresas. ...
ResponderEliminarE o Pessoa também. ...
És uma caixinha de surpresas. ...
ResponderEliminarE o Pessoa também. ...
Pessoa traduziu livros de Teosofia e disse (em carta ao Sá Carneiro, creio) que ficou muitíssimo impressionado… ou seja, Pessoa é “new age”. Decidiu aceitar o Destino, respeitar as Erínias --e, paradoxo, sabia que somos livres, que temos livre-arbítrio. Que criamos o nosso destino.
ResponderEliminarMais dia menos dia a liberdade deixará de surpreender! Obrigado por comentares;-)