-- Desde há mais de 20 anos que ele aparece na televisão a dizer as suas "ideias" e, no nosso tempo, é eleito quem for mais conhecido, leia-se, quem entrou em casa à hora em que as pessoas se sentam no sofá; é mais fácil votar em quem se conhece que ter que analisar os programas políticos.
O poder político, que, em todo o Mundo, está nas mãos de uma oligarquia financeira, exerce-se, sobretudo, usando os meios de comunicação. Assim como, a longo prazo, uma criatura conhecida se torna elegível, também, se continuamente massacrada nos meios de comunicação, se torna persona non grata do público. É o chamado "poder dos media". Só que, hoje, ele chega para fazer da democracia representativa o que bem entender -- uma fantochada!
Porém, as pessoas procuram informação independente e os media procuram manter essa imagem de independência, de objectividade; este é o tempo da imagem: qual o jornal, ou a televisão, ou o político que não se apresenta como informado, democrata, independente -- que não cuida da sua imagem? Até há serviços de imagem, muito bem pagos, onde trabalham "sociólogos" e todo o tipo de "especialistas".
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| Dilma Vana Rousseff, Presidente eleita do Brasil |
Só com um número suficiente de pessoas razoáveis se pode ter um poder político que ajude o país.
Substituir a honesta Dilma pelo seu corrupto vice-presidente é um absurdo que, a acontecer, mostra o poder desmedido dos "fabricantes de audiências", das técnicas "científicas" de manipular emoções.
E faz-nos pensar na necessidade de mudar as regras. De criar a democracia!
4 de Maio: um artigo a propósito


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