segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Esperança


Começou agora a Conferência de Copenhaga, em que o Mundo põe a esperança de salvar a vida no planeta da destruição que já começou.

Nestes últimos dias têm aparecido informações díspares de cientistas que põem em causa o diagnóstico: o CO2 que descarregamos na atmosfera como causador das alterações climáticas. Basta lembrar o que se passou há 40 ou 50 anos, quando, depois de cientistas ingleses terem mostrado que o hábito de fumar cigarros estava estatisticamente ligado ao cancro, apareceram artigos científicos a combater a ideia, durante 20 anos. Hoje a correlação está firmemente estabelecida, ninguém duvida que fumar provoca o cancro. E ficou provado que foram as lesadas companhias de tabaco quem lançou essa confusão "científica". Mesmo que, por absurdo, fosse inócuo lançar estes milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, que podemos fazer para evitar o aquecimento global, que se está a passar diante dos nossos olhos, senão reduzir as emissões de CO2?

Sou dos que acredita que, do sucesso desta conferencia que ora se inicia, do sucesso desta próxima semana, depende o futuro da vida na Terra. Somos muitos milhões, os que estão, em espírito, com os conferencistas, desejando o sucesso de Copenhaga!

2 comentários:

  1. Vai tudo correr bem... há população esclarecida...

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  2. Há. mas pode ser que não chegue, ou que não cuegue a tempo. Está a crescer, é certo; foi gente esclarecida quem se lembrou de usar uma lei do Bush, que dá força legal às descobertas científicas de um risco para a saúde pública, oficialmente confirmado, obrigando o Estado a agir, para o obrigar a agir contra a poluição, provada causadora de doenças e, assim, quiçá, salvar o mundo! De facto essa lei foi feita para obrigar o Estado a comprar umas desenas de milhôes de vacinas para a gripe das aves, inúteis, a gripe desapareceu dos "media" logo que o Estado pagou.
    Aconselho-te, sinceramente, a ver o último filme do Michael Moore, "Capitalismo, uma história de amor" ( a love story ). Um documentário a não perder, esclarecedor.

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