Nem a Câmara nem alguma empresa municipal tem dívidas a bancos ou ao Estado e Santo Tirso pode, assim, contribuir, desafogadamente, para o prestígio e dignificação da Justiça, por exemplo, que tão sofredora anda, no resto do País.
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| O Palácio da Justiça, visto à transparência das contas municipais |
A opinião pública, reflectindo a abundância em que vive a grande maioria da população, tem instado o Edil a aumentar os impostos autárquicos e a investir, ainda mais, no património artístico contemporâneo.
Outro exemplo é a já citada instalação temporária em que a reconstrução do cinema se transformou: bem podem os contabilistas da Câmara explicar o custo desmedido que "atrasos" deste género acarretam às contas públicas -- em Santo Tirso a democracia faz acontecer o que a população exige: a Arte!
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| A Arte sobrepondo-se à economia |
Ainda um outro exemplo é o anunciado projecto de Arquitectura para o Museu Abade Pedrosa. A intenção da Câmara era entregá-lo aos seus arquitectos mas a população exigiu que ela contratasse os dois portugueses mais conhecidos internacionalmente, ambos vencedores de um Prémio Pritzker. E, nesta autarquia, a Democracia directa funciona: o que se faz é a conclusão de um debate cívico exaustivo e bem informado. É, de certa forma, o retomar dos métodos do SAAL: o projecto poderá demorar mas terá, certamente, a mão de todos os tirsenses, será aquele que o povo exige: será uma obra de Arte!
Santo Tirso é dos poucos Concelhos que compreendeu que a Democracia moderna só pode funcionar se houver um rigoroso escrutínio popular das contas públicas. Na Suécia, por exemplo, também não há dívida pública ou de Estado e também se trata de uma excepção, entre os países da Europa. Mas a Suécia é um país protestante, é gente dada a fazer contas, a escolher muito bem quais são as despesas que têm prioridade! O mérito de Santo Tirso é que isso se passa num Concelho com uma cultura claramente católica!
Afinal, quando os políticos eleitos cumprem o seu dever de apresentar, transparentemente, as contas públicas, pode haver, no Sul da Europa, democracia e abundância!
Santo Tirso é dos poucos Concelhos que compreendeu que a Democracia moderna só pode funcionar se houver um rigoroso escrutínio popular das contas públicas. Na Suécia, por exemplo, também não há dívida pública ou de Estado e também se trata de uma excepção, entre os países da Europa. Mas a Suécia é um país protestante, é gente dada a fazer contas, a escolher muito bem quais são as despesas que têm prioridade! O mérito de Santo Tirso é que isso se passa num Concelho com uma cultura claramente católica!
Afinal, quando os políticos eleitos cumprem o seu dever de apresentar, transparentemente, as contas públicas, pode haver, no Sul da Europa, democracia e abundância!


O Povo exige e vê sempre o que exige ser atendido... somos portanto uns munícipes modelo... e a Câmara deveria ser um case-study de transparência das contas públicas!! Cá neste terra, não queremos saber de arquitectos locais,independentemente da competência... nada nos satisfaz senão os melhores(e mais caros)... as obras, no cine-teatro, essas têm que demorar uma eternidade e serem entretanto substituidas por outras perfeitamente inúteis servindo apenas para desperdiçar recursos, para que os munícipes as valorizem e saibam que a autarquia se preocupa com a cultura!! Quanto à escultura património artístico da cidade, continuará no seu devido lugar!! :) Abraço
ResponderEliminarObrigado por comentar. Aconselho a leitura do artigo de hoje, na contra capa do Público, de Rui Tavares. Subscrevo ;-)
ResponderEliminarPortugal é um jardim!!! Parabéns pela persistência com que continua a denunciar as malandrices dos nossos governantes. Tantas vezes o cântaro vai à fonte... que algum dia se começará a fazer justiça. No mínimo, que este blog sirva para fazer com que as pessoas reflictam antes de votar!
ResponderEliminarElas refletem... a desinformação maciça que resulta do investimento em marketing dos interessados nos seus votos!
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