quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Que fazer?

Esta japonesa segurando duas espadas e olhando a paisagem deve estar a meditar. Sabe que tem um dilema nas mãos e que é tempo de deixar de negar a realidade.
Há que descobrir o que quer, o que lhe diz a intuição e ter coragem de seguir por esse caminho.

Portugal tem dois caminhos, como temos sempre, cada um de nós: o do bom-senso e o do senso comum; o nosso e o que nos propõem; a verdade e o delírio; o real e o faz-de-conta; a coragem e o medo.
Estamos, claramente, num impasse. Quando aumentámos os impostos, para pagar os juros da dívida, com isso demos cabo da economia, arrecadando menos, em impostos, que antes de os ter aumentado; vendemos bens que vão dar lucro a outros e, com essas vendas, nem os juros da dívida conseguimos pagar sem fazer mais empréstimos: mais dívida.
A primeira coisa a fazer é encarar a realidade. Depois, concluir, racional e intuitivamente, que temos que seguir por um caminho completamente diferente: concluir, corajosamente, que não podemos pagar juros superiores ao que produzimos e que este esforço de poupança nos vai matar à fome.

Oxalá Portugal, este ano, deixe de tentar enganar-se a si mesmo e deixe de acreditar em quem lucra com isso e lhe conta histórias inverosímeis. Oxalá Portugal, que somos todos nós, acorde.
É preciso anunciar aos nossos credores que temos que interromper o pagamento dos juros e estar preparados para as consequências disso: elas não podem ser piores que as deste caminho.
Não é possível, juridicamente, à União Europeia, expulsar Portugal da moeda única. Mas, se tal acontecesse, as consequências seriam melhores que as que nos esperam, assim.
É provável que os países amigos nos ajudassem, quiçá criassem uma moeda connosco, um mercado, um espaço para crescer. Estou a pensar no Brasil, desde sempre mais perto de nós que "a Europa". Outro amigo esquecido é o Japão, sofredor, no passado recente, às mãos do mesmo carrasco.
A oligarquia financeira internacional não tem futuro, os povos têm sempre um futuro; o qual depende da sua coragem. Ao contrário da narrativa do senso comum, não é o povo português o responsável por este endividamento absurdo: este endividamento foi comprado, aos nossos políticos, pelo sistema financeiro internacional, foi um "investimento" dele.

A nossa coragem poderá ser o catalisador da transformação de que o mundo precisa. Uma transformação para uma democracia real, sem "políticos", sem "partidos", directa! Democracia sem intermediários, a qual será possível com o Internet.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A verdadeira revolução é a revolução das consciências


Dá um certo trabalho conhecer a realidade, é mais fácil aceitar a fantasia em que temos vivido, inconscientes. Mas o homo sapiens sapiens não tem como fugir ao seu destino, o de ser consciente.
Estes são os anos em que o sistema em que temos vivido acaba. O que soubermos criar, pacificamente, pede-nos a consciência do que se passa, único caminho para não cair em algo semelhante.
Estão a aparecer muitas organizações como esta, o movimento zeitgeist, que imaginam o futuro, mas o importante é não mudar uma fé por outra, é aprender a ser livre e solidário, com a Terra e com os que a habitam.

sábado, 26 de janeiro de 2013

As pessoas suficientemente loucas para pensar que podem mudar o mundo -- são as que o mudam!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

S. Francisco, Market Street, 1905

Este filme, feito a partir de um carro eléctrico, na cidade de S. Francisco, na Califórnia, tem mais de cem anos. É anterior ao grande terramoto de 1906, que destruiu mais de 80% da cidade -- e que terá morto muitos dos figurantes. Os que sobreviveram também já morreram.

Broken heart

Meu coração não partiu, não! Continua batendo por aí, não lhe esqueceu! Mas ganhou uma bossa nova.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O espectáculo tem que descobrir o público!

A energia potencial tem o destino de outra qualquer. Mesmo que se não transforme, não escapa à entropia, extingue-se, com o tempo, como uma vela que ardeu à luz do dia ou num quarto sem gente.
O potencial de criar um destino, energia de todas as crianças, acaba na velhice, silenciosamente. Quase sempre um outro destino o impediu de ser.
Ambos já estavam escritos -- ou não foram destinos! O lugar invisível do livre -arbítrio é fácil de negar, é no domínio da fé, coisa que se sente e não se vê.
O professor, quando fala a partir da fé na liberdade dos alunos, pode ser o "facilitador" que permite à energia potencial o ser visível. A fé seria o ver o encoberto.

Neste momento, em todo o mundo, os jovens (e alguns velhos, como eu!) ouvem os poetas, os visionários e os que começam a desenhar a concretização, nas almas e nas leis, da Liberdade, da democracia directa, real. Não podemos conhecer o futuro mas decerto que, só se dirigirmos os nossos passos para onde queremos ir, lá poderemos chegar!
Os governos que temos parecem querer voltar para trás, para um tempo em que ninguém questionava a sociedade de consumo, predadora da Terra, para um tempo de silêncio, quando caminhávamos, sonâmbulos, para o abismo.
Se este caminho conduz ao empobrecimento, à escravatura sem aspas, como podemos, obsessivamente, continuar nele? Procuremos a luz libertadora da razão. Sonhemos a transformação pacífica da oligarquia internacional em democracias reais; não esqueçamos que ela se pode transformar, em alternativa, em algo de parecido com os fascismos, com as tiranias mais absurdas.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Amar a Liberdade, liberdade de amar

Vejo uma civilização como uma planta: enraíza-se, cresce, dá frutos e acaba, devagarinho, por morrer. Se as suas sementes se tiverem enraizado alhures, de forma parecida, continua!
Hoje, no Público, Eduardo Lourenço pensa a Europa em aparente decadência e nós nela, este "cabo da Asia", este "falso continente" que se viu como centro do mundo e se não conhece, se interroga.
Fala, de passagem, de que aqui nasceu o poder actual do mundo, não lhe chama oligarquia financeira, monetária, mas refere-se a "isso"; não nos lembra que ela já não é europeia nem que é dona da imensa moeda "virtual", que se cria, continuamente, a si mesma, a partir de transacções virtuais sobre bens reais, de "títulos". Lembrar-se-à de que, das 100 maiores "Unidades monetárias" do mundo, mais de 50 são grandes companhias, menos de 50 são países? Certamente há de ter consciência de que o poder político está submetido ao monetário -- isso é bem visível na Europa e aqui em Portugal em particular.

Que nos caracteriza, à nossa civilização, que continua nas américas e de que o Brasil é o mais belo dos filhos? -- Não se zanguem do nosso orgulho, brasileiros, claro que são independentes, claro que têm raízes locais e em todo o mundo... também nós esquecemos a Grécia antiga mas somo-la, somos o resultado das suas sementes!
Cada um valoriza o que valoriza, cada um define (ou não define) Europa como quiser. A Razão, a Consciência, creio serem a luz que nos atrai; e a liberdade e o amor os instrumentos de que não prescindimos.

E que nos diz a consciência livre sobre o poder, aquilo a que almas simples chamam de "natureza humana" e que parece ser o objectivo das acções dos homens, visíveis no mundo, aquilo que tantos confundem com a Vida e que os leva a lutar e a perder a razão?
O poder de dirigir os meus passos para onde quero ir é diferente do poder que dirige os meus passos para onde ele quer. O poder de realizar os meus sonhos é diferente dos sonhos de poder, cujo realizador já não é um homem livre mas o escravo de uma parte de si, perdida a integridade, descentrado o ser: tendo recuado para esse maravilhoso momento em que sonhou e agiu para ser mais que um animal -- mas agora em sentido inverso!
Kheíron é o centauro sábio que quer ir além da consciência animal, o professor

A Civilização pode ser vista como o reconhecimento do direito do homem ao seu poder e a negação do direito a ter poder sobre os demais. A democracia ateniense foi um momento de civilização e essa civilização vive, sujeita às intempéries do irracional.

Na natureza só o homem é mortal. Porque só ele tem (ou pode ter!) uma consciência individual, irrepetível, os seus filhos terão consciências diferentes. Para que a consciência, a que será legítimo chamar "natureza humana", evolua, de geração em geração, precisamos uns dos outros, precisamos de testar e debater ideias, precisámos da civilização.

Nos tempos em que ela, qual árvore, está enfraquecida, os "civilizados" regressam ao animalesco, à valorização do poder sem propósito "humano", aos instintos animais -- que temos! -- mas que servem, normalmente, a consciência. Este mito de Kheíron (na figura Peleu entrega o filho Aquiles para ser educado) este mito do centauro sábio, o qual, apanhado no meio de uma luta entre humanos e centauros, foi ferido com uma seta envenenada, simboliza a tragédia da nossa condição, o que ela tem de anti-natural -- de divino!

A Associação Amar Santo Tirso poderia ser um forum de debate entre indivíduos com raízes diferentes, que procurassem nesse debate crescer em consciência, ser civilização. Eventualmente, se se estendesse a muita gente, se dos debates nascessem ideias, úteis à terra e partilhadas por todos, eles poderiam juntar os seus poderes individuais para as realizar, poderiam ser um "movimento". Foi com mágua, com o meu claro desacordo, que vi a associação, antes de o ser, enveredar, sem ideias para defender, por um caminho de procura de poder, eventualmente por via eleitoral.

Os "políticos" simbolizam o homem de pernas para o ar, a sua inteligência ao serviço do poder pessoal, quando, evidentemente, deveria ser o poder pessoal a ser usado, com inteligência, para os objectivos da Consciência, da verdadeira "natureza humana". Como é evidente para quem não desviar o olhar da realidade, o nosso sistema de abdicar do poder pessoal em representantes é a abdicação da vida civilizada, a qual só é possível com homens livres -- nem os escravos nem os seus senhores são tal!
Trata-se de eleger as melhores leis. Quando, iludidos, elegemos os melhores representantes, apenas estamos a dar a esses desgraçados poder sobre outras pessoas -- ou seja, a desumanizá-los.

Eis o comunicado que a Direcção da Associação Amar Santo Tirso redigiu, depois da sua primeira tentativa de debate de ideias entre associados, nascida da necessidade de aprovar (apenas entre os sócios fundadores) a sua proposta para que ela "possa vir a criar um movimento com características eleitorais". Que longe ainda estamos da democracia real!:
"Perto de cumprir 3 anos de actividade, a associação cívica “AMAR Santo Tirso” lançou um debate interno em torno de um documento de estratégia para o futuro. Esse debate, rico e intenso, tratou de sufragar um novo posicionamento da associação face a uma eventual evolução do contexto político local.
O documento, elaborado pela Direcção, propõe que a “AMAR Santo Tirso” “possa vir a criar um movimento com características eleitorais, que tenha por finalidade lançar ideias, organizar sessões e debates e elaborar propostas no âmbito do processo eleitoral local”. E que “o processo, as condições, o momento e a oportunidade para, se for o caso, tal vier a concretizar-se, são da responsabilidade da Direcção, auscultados todos os outros fundadores”.
É com especial satisfação que a Direcção da “AMAR Santo Tirso” comunica que ouvidos os 14 sócios fundadores desta associação cívica, num ambiente de real prática democrática, 12 se manifestaram a favor desta proposta, 1 levantou reticências à mesma e 1 colocou-se contra, mas mantendo-se no seio da associação.
É esta prática de democracia plena, hoje tão afastada da nossa vida colectiva, que queremos levar para outros espaços e para outros fóruns. Esta proposta é o princípio de um caminho não é um sinal de chegada.
Queremos e vamos manter a nossa postura apartidária, independente, civilista, mas este percurso será feito com o objectivo de integrar e não de excluir, de aglutinar e não de dividir. Queremos dar um contributo assente nas competências dos nossos associados, validado pelos percursos profissionais de todos eles e credibilizado pela actividade desta associação nos últimos 3 anos.
Queremos ajudar os partidos políticos, as associações, as empresas, as instituições públicas e privadas a formular as propostas e as soluções mais concertadas com o sentir da sociedade civil.
Queremos ter o nosso papel no debate sobre o futuro do concelho de Santo Tirso. Também temos propostas, ideias e soluções sobre como preparar esse futuro. Neste momento único da nossa História, faz cada vez mais sentido dar a palavra à sociedade civil.
Esta congregação de esforços, este dar as mãos, é um sinal que deve ser apreendido e compreendido por todos. Quem não perceber que a hora é de união e de fomento do debate democrático e civilizado, não percebe nada. Os interesses do concelho de Santo Tirso estão acima de quaisquer interesses individuais ou vaidades pessoais. Nós dizemos presente a favor de Santo Tirso!

 A Direcção"

domingo, 13 de janeiro de 2013

Herói da humanidade

Quando, em Agosto, fez 50 anos que Nelson Mandela foi capturado (e ficou 28 anos preso) por defender a liberdade do seu povo, foi feita, no local da captura, uma escultura que é um belo exemplo de arte contemporânes, em barras de aço cortadas a lazer, informáticamente controlado.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Poetas de 1964

Os poetas não se calam quando o medo nos pede o silêncio. A sua voz pode ser profética, falam verdades que vêm do desconhecido, maiores que os Números Reais.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"Tanto mar, tanto mar!"

Reproduzo, com a devida vénia, um artigo do jornalista Rui Ramos, no Jornal de Angola, que me enviaram, assim, por e-mail, e que suscita comentários.
É um texto que parece racista e nacionalista, um texto que parece querer alimentar o desamor entre dois povos que falam a mesma língua, que têm interesse em esquecer o passado colonial e em aproveitar as suas sinergias. Quem duvida de que as nossas universidades podem ser úteis ao desenvolvimento de Angola, por exemplo? 
A nossa "democracia" é, de facto, uma oligarquia, não podemos ensinar democracia aos angolanos. Mas a "democracia" de Angola é uma tirania, Angola também não nos pode ensinar democracia.
Compete aos povos criar a democracia real. 
Entretanto a informação vai servindo os interesses dos senhores, sejam eles os nossos oligarcas ou seja o tirano (disfarçado de democrata, como todos os tiranos) de Angola.
Uns e outros nas mãos de uma oligarquia financeira internacional. 
As emoções nacionalistas são, desde sempre, usadas pelas tiranias para distrair os povos do assunto que têm entre mãos: libertar-se delas! Salazar também tentava fazer nossos os interesses da oligarquia que servia, fomentando o medo de não estar a ser patriota, por defender a independência das colónias, por exemplo; creio que o propósito deste artigo é criar uma emoção nacionalista nos leitores angolanos, a qual os leva a defender o regime político porque é parte integrante da nação. 
"A minha Pátria é a língua portuguesa", dizia F. Pessoa.
Nunca estive em Angola mas, nos países lusófonos em que estive não me senti estrangeiro, graças à língua. O mesmo devem sentir os angolanos em Portugal.
E isso é uma vantagem. Mas a vantagem deste artigo, do seu sentimento, não é dos povos, é de quem lucra com a falta de liberdade, é dos (poucos) privilegiados com o regime angolano.
Por isso concordo inteiramente com o título!
Todos os que falamos a nossa língua temos uma revolução para fazer! O resto do mundo também, claro! Mas a democracia real, autêntica, pode e deve aprender a falar em português;-)

domingo, 6 de janeiro de 2013

Sobre a Justiça

Este sensato senhor pede a ajuda de meia-dúzia de deputados para fazer uma alteração à lei, a qual parece evidente que deve ser feita. Acontece que os nossos representantes nos não representam mas à oligarquia. E os deputados de esquerda? Terão preconceitos em fazer algo que não partiu deles ou das suas direcções partidárias?
Para mim, é o sistema ele mesmo que chegou ao fim!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

As companhias farmacêuticas estão no cerne de um sistema que chegou ao fim. Quando se pode atribuir perda de vidas à ganância de lucro pode-se repensar o sistema mundial de patentes: as descobertas que salvam vidas deveriam ser públicas!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

É bom saber!

Com a devida vénia, transcrevo um Comunicado da Associação dos Oficiais das Forças Armadas
(imediatamente anterior à manifestação de 15 de Setembro):

"Aproximando-se a realização de iniciativas de carácter cívico, reflexo das medidas anunciadas e expressão de um irrecusável mal-estar transversal a toda a sociedade, como comprovadamente atestam declarações de eminentes personalidades dos diferentes quadrantes políticos e sociais, vimos, por este meio, manifestar a nossa calorosa solidariedade a todos os portugueses que sofrem o peso dos enormes sacrifícios que lhes foram impostos, relembrando que já o fizemos no passado ano de 2011.
Porque, antes de mais, somos cidadãos sujeitos às mesmas injustas e iníquas medidas, tomadas por aqueles que constitucionalmente estão obrigados a zelar pelo bem comum, a pretexto da reparação de situações em que os penalizados não tiveram qualquer responsabilidade e de que outros foram certamente beneficiários.
E, porque ser cidadão não se resume apenas à circunstância de estar em sociedade, uma vez que é necessário também participar de algum modo na sua transformação, solidarizamo-nos com todas as iniciativas que, no exercício de um direito de cidadania, afirmem a recusa face a práticas injustas sempre apresentadas sob a capa de nobres objetivos, reiteradamente utilizadas para:
Enganando e brandindo o medo, apresentar promessas que não se cumprem, como de resto e cada vez mais, insuspeitos concidadãos vão reconhecendo;
Justificar soluções sistematicamente penalizadoras, ancoradas na repetida afirmação de que as opções são de irrecusável responsabilidade, quando os factos invariavelmente demonstram o contrário;
Repetir, uma vez mais, o enganoso anúncio de que, aplicados que sejam sacrifícios impostos, a solução está logo ali à frente e, logo de seguida, darem o dito por não dito e, em doses redobradas, penalizarem sempre os mesmos, enquanto outros, cá ou noutras paragens, vão acumulando riqueza sem limite, assim retirada a quem não tem outro bem que não seja essencialmente a remuneração resultante do seu trabalho.
Num momento como este, por todos reconhecido como de extrema gravidade e em que as tensões sociais poderão culminar em justos protestos e outras manifestações de cidadania e indignação constitucionalmente consentidas, importa ainda afirmar que a Associação de Oficiais das Forças Armadas reitera aqui o firme propósito de que, no que de si depender, os militares não serão, nunca, como a Constituição obriga, instrumento de repressão sobre os seus concidadãos que um dia juraram defender, na senda, aliás, de afirmações que no mesmo sentido foram proferidas por Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O Presidente
Manuel Martins Pereira Cracel Coronel TPAA
COMUNICADO (2012SET14)
ASSUNTO: INICIATIVAS CIVICAS "