O potencial de criar um destino, energia de todas as crianças, acaba na velhice, silenciosamente. Quase sempre um outro destino o impediu de ser.
Ambos já estavam escritos -- ou não foram destinos! O lugar invisível do livre -arbítrio é fácil de negar, é no domínio da fé, coisa que se sente e não se vê.
O professor, quando fala a partir da fé na liberdade dos alunos, pode ser o "facilitador" que permite à energia potencial o ser visível. A fé seria o ver o encoberto.
Neste momento, em todo o mundo, os jovens (e alguns velhos, como eu!) ouvem os poetas, os visionários e os que começam a desenhar a concretização, nas almas e nas leis, da Liberdade, da democracia directa, real. Não podemos conhecer o futuro mas decerto que, só se dirigirmos os nossos passos para onde queremos ir, lá poderemos chegar!
Os governos que temos parecem querer voltar para trás, para um tempo em que ninguém questionava a sociedade de consumo, predadora da Terra, para um tempo de silêncio, quando caminhávamos, sonâmbulos, para o abismo.
Se este caminho conduz ao empobrecimento, à escravatura sem aspas, como podemos, obsessivamente, continuar nele? Procuremos a luz libertadora da razão. Sonhemos a transformação pacífica da oligarquia internacional em democracias reais; não esqueçamos que ela se pode transformar, em alternativa, em algo de parecido com os fascismos, com as tiranias mais absurdas.
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