Como se dizia no Maio de 68: "sejamos realistas, exijamos o impossível" (soyons réalistes, exigeons l'impossible!). Porque, aparentemente, o sistema está "de pedra e cal", é impossível mudá-lo, sobreviveu um ano depois de exposto; porém, se analisarmos a realidade de frente, veremos que algo de análogo ao 25 de Abril terá que acontecer, mais ano menos ano (ou mais mês menos mês?).
E veremos que somos responsáveis pelo que se passa. Não pela dívida (é dito que os gastos excessivos das pessoas são apenas 20% da dívida privada), não pela situação financeira do país mas pelo sistema político que o nosso desleixo de cidadania permitiu que acontecesse.
Quando assumirmos a nossa responsabilidade pelo "Estado a que chegámos" estaremos, enfim, no caminho para a saúde.
E a nossa responsabilidade começa em casa, na nossa freguesia, na nossa autarquia, no nosso país -- para chegar ao nosso planeta, o qual, por este caminho, pode deixar de ser Gaia, o maravilhoso ser vivo à nossa guarda.
Agradeço ao leitor Vítor Lemos, que publicou este vídeo no Google+
A maioria dos portugueses são umas bestas quadradas, verdadeiros imbecis preconceituosos! Aguentem suas bestas, aguentem!
ResponderEliminarApesar dos protestos contra o Governo e a política de austeridade, caso as eleições legislativas se realizem hoje, o PSD conseguiria 28% dos votos!
O PS atingiria os 31%!
5% das intenções de voto seguiriam para os CDS/PP!
No total, 64% votariam nos partidos da troika!
A verdadeira ruptura com a actual política, personalizada na CDU (12%) e no Bloco de Esquerda (8%) representam, apenas, 20 % das intenções de voto!
Arre camelos!
http://www.youtube.com/watch?v=FppdfwqmImE
ResponderEliminarA intenção de voto, dos portugueses, nos partidos da troika deve ter a ver com as gargalhadas que os nossos governantes nos proporcionam. Vitor Gaspar, Relvas, Passos Coelho e Aníbal ultrapassam os Gato Fedorento, dizem os disparates mais bem apanhados, surpreendem-nos com tiradas fabulosas: por exemplo a última, quando a troika reconheceu o erro do caminho que lhes propôs e um jornalista perguntou a Vitor Gaspar se tinha um "plano B", o nosso ministro das finanças respondeu: "o governo não tem um plano B, o governo não tem um plano C e o governo não tem um plano D".
ResponderEliminarMas, se tomarmos em conta a abstenção, a percentagem de portugueses que apoia "a nossa troika" deixa de der maioritária.
E já aqui escrevi (note que sempre votei à esquerda) que a esquerda deve procurar em si mesma a causa da falta de apoio eleitoral; e deixei uma minha sugestão: declarar os crimes de Stálin como um erro histórico, o mesmo de qualquer fundamentalismo que considere que "os fins justificam os meios". Declarar bem alto que a liberdade é a base da dignidade humana, que o objectivo da Paz não é alcançável com guerra e abraçar a democracia real, abdicar do conceito de vanguarda, da crença nas hierarquias.
Obrigado por comentarem, sem comentários que sentido faz "blogar"? Os vossos comentários surgem quando eu pensava em parar de escrever.
Dar nome ao parque, em Santo Tirso,vote no blogue,inventaracidadeparque.blogspot.pt
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