quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nelson Mandela, perdemos um amigo, um próximo!

Há pessoas exemplares, pessoas que nos ajudam a viver, com o seu exemplo.
Nelson Mandela esteve preso 28 anos e, nos primeiros tempos, como contou, sentiu que a sua vida acabara, que a justiça que sonhara era impossível, sentiu o desespero.
Com todos nós há tempos assim, e, na verdade, cada momento é uma escolha. "Tudo vale a pena se a vida não é pequena"; quer dizer, se ela é mais que nós. Ele viu que a sua libertação não era só dele, que traria alegria e dignidade a todos e, escolhendo a vida, escolheu deixar para trás raivas e ressentimentos, escolheu sentir compaixão e generosidade pelos seus carcereiros... Acabou sendo respeitado pelos que, antes, o odiavam e acabou por ver o seu sonho realizar-se: o fim do sistema do "apartheid".
Este sistema de oligarquia financeira em que vivemos há de acabar. Na medida em que sonharmos, na distância, um outro, em que adversários possam ser amigos, na medida em que sonharmos a Paz, a Liberdade, a justiça... E começarmos a viver os nossos sonhos, apressaremos a sua vinda.
É preciso acreditar que é possível aquilo que nos parece razoável mas impossível, agora. Eis um "post" com mais de dois anos, não se trata de esperar mas de continuar a luta não-violenta com esperança. Quem sabe se há outras dimensões e os democratas ganharam, nelas, um grande aliado: Nelson Mandela!

3 comentários:

  1. Não vamos a lado nenhum com gente mansa, que capitula perante exploradores cada vez mais ricos.

    Há que protestar, há que fazer greves e manifestações se for preciso.

    Há que lutar, com as armas adequadas ao momento, tal como Mandela lutou.

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  2. É preciso fazer manifestações. Pacíficas, sempre! Mandela ganhou porque conseguiu convencer o povo a lutar por uma nação multirracial, a acabar com o ódio aos brancos.
    No nosso caso, se nos limitarmos a dar cabo do governo, dos nossos Belmiros ou Espirito-Santos, passaremos ao lado do que é preciso fazer: derrubar a oligarquia internacional, o sistema de apartheid entre quem tem O capital e quem lhe paga os juros.
    Derrubar o sistema, não os seus servos, tarefa que parece impossível mas é A razoável.

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  3. Existem pessoas a quem devia ser proibido morrer.

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