A, ainda jovem—fez quatro anos recentemente—, Associação Amar Santo Tirso (AST), elegeu, ontem, de acordo com os seus estatutos, os responsáveis pelos seus “órgãos sociais” para os próximos quatro anos. Trata-se de uma Associação Cívica apartidária que procura criar, nas palavras do nosso Presidente, o qual se mantém, uma “massa critica” que ajude o Concelho a melhorar. Foi assim que, na Assembleia Geral de ontem, a nova direção se comprometeu a executar um repetido desejo da maioria, que foi considerado essencial para este novo período associativo—o de acolher novos sócios, simplificando a “burocracia” da sua entrada.
Os sócios fundadores são pessoas diversas, com diversas formas de ver as coisas, e é esse o principal trunfo com que contamos para o desiderato, sabendo que “da discussão nasce a Luz”!
Estão previstos debates, nos quais quemquer poderá participar, os quais seguramente trarão pontos de vista novos e poderão ajudar a vida da terra.
Pela minha parte, centrei sempre as intervenções que fiz no objectivo de democratizar Santo Tirso. É que, embora sejamos, formalmente, cidadãos de uma “democracia europeia”, ainda não ganhámos o hábito de participar nas decisões que a todos concernem, de exigir, por exemplo, a definição, participada e discutida, dos critérios usados para as tomar, ou a transparência das contas públicas e a sua publicação—parece-me mesmo que, em certos aspectos, a cultura do antigo regime (até mesmo o medo do poder, que havia) ainda não foi superada. Ora, a Associação tem aqui um papel muito claro, pode ajudar a diminuir o “deficit democrático” tirsense, o qual, aliás, também existe no país e no mundo!
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| O antigo quartel dos Bombeiros Voluntarios de Santo Tirso, onde tem funcionado, provisoriamente, a AST, por amabilidade desta Corporação |
Desejo felicidades à AST e à sua nova direção.

