sábado, 19 de julho de 2014

Higiene matinal

Houve, há anos, em Copenhaga, uma comissão das Nações Unidas que tinha como propósito descobrir, cientificamente, qual o investimento primordial que os países em desenvolvimento deveriam fazer. Muitos esperavam que fosse investimento na Educação -- como pode evoluir um pais de analfabetos? Mas a conclusão foi muito clara, indesmentível – o investimento mais importante para o desenvolvimento, para o enriquecimento dos países, é o investimento na Saúde!
Ora, a fome atrapalha a saúde, para começar! Lula da Silva fez o Brasil dar um salto para a frente porque deu “Reais” aos esfomeados. Terá feito alguma inflação mas não fez divida externa com juros agiotas, há uma certa vantagem em ter moeda própria! E, do ponto de vista puramente financeiro, o investimento foi espectacular – o Brasil enriqueceu.

Aquela frase que aprendemos nos países da “Cristandade” (assim se falava quando eu era pequeno!) e que reza assim – “ama o próximo como a ti mesmo”—implica que esse simpático amor ao próximo só poderá acontecer se nos amarmos a nós mesmos.
Suponhamos, então, que queremos experimentar ser cristãos, a “matriz da nossa Civilização” (era o que nos ensinavam). Que fazer? Ir à missa? Dar esmola aos pedintes? Dar a outra face quando nos insultam?
Creio que a resposta é óbvia – amarmo-nos a nós mesmos! E que é que temos à mão para oferecer a nós mesmos, para demonstrar simpatia, que “investimento” fazer, qual o mais importante? – A Saúde!

Agora o leitor esta à espera que lhe diga para comer brócolos ou mesmo para ser vegetariano. Mas a saúde, como il amore, e cosa mentale!
“Mens sana in corpore sano", para continuar em itálico, lembra-nos que o corpo e a mente são uma coisa só, quando de saúde se trata.
Então, como “investir” na nossa mente, no cérebro, para mostrar “amor por nós mesmos”? Tudo isto vem a propósito de uma sugestão simples de higiene mental.
Quando fazemos um raciocínio, quando concluímos dever fazer algo, a via neuronal que foi usada torna-se mais fácil de seguir, quando repetida. A certa altura torna-se como um sulco do qual é difícil sair... a receita, sempre acessível e grátis, é simples – contrariemos os nossos hábitos, o nossos rituais. Posso tomar um chá em vez do café, logo de manhã, posso pegar em todos os assuntos de maneira diferente... incomoda um bocadinho mas a agilidade mental, a liberdade que se ganha vai dar saúde e vamos poder contribuir para ela à nossa volta, logo para o enriquecimento do país, para que alguém se lembre de acabar com o artigo 123 do Tratado de Lisboa... É, leitor, sempre que alguém dá um conselho, como fiz, está a dá-lo a si mesmo! A projeção é o pão nosso de cada dia – o que não quer dizer que se não trate de um precioso conselho, clássico e testado!
Desligue o computador, por exemplo!

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