terça-feira, 8 de julho de 2014

Houve um tempo em que a Terra era plana, para o senso comum.


À crença, do senso comum, do que seja a “natureza humana”, coisa feia, dada a ressentimentos, se não a vinganças, a paixões irracionais como a do poder sobre o outro, o oportunismo, sei lá! , opõe-se o bom-senso de que é da nossa natureza evoluir em consciência, de que é da nossa natureza saber ver o cenário todo (the big picture) com respeito por todas os personagens nele, quiçá com Amor por todas elas.

As crenças, em geral, convêm a alguém, são formas de manipulação com propósitos mal escondidos. São parentes dos preconceitos, daquelas formas de ver o mundo que não passaram pelo crivo da nossa reflexão... Todos temos disso, as lutas no exterior são bem menos importantes que as que se passam no nosso interior. É o nosso pensar quem decide o que está certo e o que está errado e é bom lembrarmo-nos de respeitar o pensar do outro – não há tal coisa em abstracto, certo ou errado, “a verdade está no paradoxo"!
Gosto de pensar que vamos crescendo em consciência, que as crenças que banharam a nossa infância são “águas passadas” e que a liberdade é uma assintota para todos. Mas há quem siga por outras linhas, eu sei!

O nosso tempo é incomensuravelmente interessante, e, portanto, angustiante, desafiante – assustador, se o quisermos ver assim. Ou maravilhoso, prefiro esse ponto de vista.
Já é difícil não ver que estamos em tempos de mudança e, com isto, não me refiro a que “toda a vida é composta de mudança” mas ao conspícuo desabar dos paradigmas e ao florescer de sugestões para criar outros.
Uma crença antiga é a de que estamos sozinhos neste Universo e outra a de que, se houver irmãos nossos algures, nunca nos encontraremos, pois nada anda mais depressa que a luz. – Nada? Demonstrou-se, recentemente, que o pensamento é mais rápido… 
Vem isto a propósito de um dos mais interessantes desafios do nosso tempo (que já vem de 1958). Refiro-me a um aventureiro suíço, um cowboy que andou pelo mundo e hoje é um suíço normal (tirando as suas longas barbas), um lavrador, um avô, o qual diz ter uns amigos nas Plêiades, desde há muitos anos. Amigos sábios!
Sugiro ao leitor que veja este documentário, feito em 1978, ou este, de 2011, e note como o suíço é alérgico a crenças, a razão por que o trago aqui! E que veja, também, os seus detractores, para analisar o nosso funcionamento… a quem damos o ónus da prova, que paciência temos para procurar a verdade?
Este documentario sobre a historia do fenomeno, o dos "pires voadores", os flying saucers, que começa em 1947 (por acaso entre a primeira bomba atómica e a primeira bomba termo-nuclear) parece-me ter qualidade jornalistica.
É da natureza humana procurar o conhecimento e algo dentro de nós nos incomoda sempre, se escolhermos “descansar” em qualquer crença. Em vez de lutarmos contra “isso”, dentro de nós, e contra quem nos mostra dados “incómodos”, deixemo-nos ser “humanos”, conscientes de não ser conscientes mas eternamente procurando sê-lo, alheios a crenças e a preconceitos, porque é essa a “natureza humana”-- caminhar!

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