terça-feira, 15 de março de 2016

Apelo à direita!

Portugal tem mais dívidas que activos e só dispomos de uma geringonça -- que é preciso pedalar, ainda por cima! Dá trabalho.
Ora, como se sabe, só a direita trabalha, neste país. O apelo à direita consiste em pedir-vos que pedalem, visto que nós somos preguiçosos, parasitas e outras coisas mais!
Se só souberem andar de BMW, se não quiserem pedalar, "a gente vai levando". Mas saiam da frente, não atrapalhem, se faz favor!

11 comentários:

  1. A quem faz o apelo? Interessava aqui definir o que entende por direita, em Portugal, neste momento. Ou no Mundo, se preferir. Fica a sugestão:)

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  2. O apelo é feito a quem votou PAF e ficou com pena de não ter chegado ao número de deputados suficiente para formar governo.

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  3. Interessava saber a sua opinião sobre quem serão esses portugueses. O que fazem, de que vivem? Que impostos pagam.... Pelo que entendo, assume-me de esquerda, ou seja, faz parte daqueles que pelo menos não votaram PAF, algures situado nos esperancosos neste Gov.

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  4. Imagino que nem todos os que votaram no PAF achem que são precisas novas eleições porque estas não valeram. Pelo menos o novo presidente não acha este governo ilegítimo e teve uma maioria sólida. Mas que a direita, em geral, não teve fair-play, é inegável.

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  5. Não fez o grato favor de seguir a sugestão que deixei. Relativamente a questão que levanta há um princípio de Direito Civil que diz que quando a Lei é omissa ou pouco clara, deve seguir-se o costume e o costume é o partido mais votado formar Gov. É verdade que o ex -Presidente da Republica preferiu seguir a Constituição, caduca. Tudo legal. Na minha opinião e eticamente, tendo os partidos concorridos separados, não deviam a revelia do eleitorado, (ou do povo que mais ordena, se preferir e que não tem culpa de ainda não se ter feito uma revisão da Constituição) terem feito a coligação a posteriori, não foi bonito, foi uma traição. Muitas pessoas que votaram PS, não teriam votado se soubessem dessa eventualidade. Como vê, não se trata de fair- play, trata-se de ética e de traição para com o eleitorado.

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  6. Até à revisão de 1982 os governos tinham que ter o apoio do parlamento e do presidente. A partir daí, apenas o do parlamento.
    O presidente nomeou o lider do patrido mais votado, como é “costume”, para formar governo, sabendo que seria, como foi, rejeitado pela Assembleia, a qual propôs, como tem que fazer, constitucionalmente, um governo com apoio parlamentar suficiente. A Assembeia não poderia propor um governo que tinha rejeitado, não é “costume"!
    O Dr Paulo Portas usou a expressão “partidos do arco da governação” e a direita pensou que era uma lei baseada num costume e que o resto dos deputados tinha perdido os seus direitos. Na Alemanha nazi o Sr Hitler falou da supremacia da raça ariana e houve quem achasse que os alemães que eram judeus tinham perdido a cidadania. Nada disso tem a ver com o Direito -- acho mesmo bastante torto!
    A democracia é coisa frágil e, em Portugal, é “costume” ela sucumbir a um golpe. Desta vez resistiu: Cavaco não teve coragem nem teria apoio popular. Devido ao método de Hont a percentagem da direita no Parlamento é superior à que tem no país. Basta lembrar que o Livre teve mais de 3o mil eleitores e zero deputados, enquanto cada deputado do PSD corresponde a cerca de 8000 eleitores, apenas. Mas é “costume” usar o método de Hont.
    A lei não é omissa, o que acontece é que a direita portuguesa ainda tem saudades do Doutor Salazar, o qual nunca daria a responsabilidade de formar governo a uma assembleia democraticamente eleita, nem imaginaria possível haver deputados comunistas com direito de voto. Não era “costume”.

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  7. Reitero que o eleitorado nada tem a ver com o método de Hont, que mais uma vez digo traiu o eleitorado. A Assembleia nao foi democráticamente eleita porque os partidos nao foram a votos coligados. Sobre ética e traicao: zero!
    Vejo que a cegueira pela esquerda lhe toda o raciocinio e com argumentos emocionais como os de identificar a direita com as pessoas sauddosas do Doutor Salazar nao deixa lugar a trocar opinioes.
    É pena que tenha esperancas neste Gov, que nao tem dado provas de que vai fazer nada de bom, apenas engrossar a Ad Pública e distribuir os lucros pelos amigos. Quanto ao comunismo já deu provas que nao funciona e é muito triste pensar que nao podemos nascer pobres mas conseguir sonhar com uma vida melhor, no fundo ser livre e nao preso a uma ideologia de ditadura. O comunismo em Portugal resiste pelos interesses dos sindicatos, no resto da Europa já ninguém fala de comunismo. Lamento que nao tenha identificado os portugueses que votaram na direita e atire assim uma provocacao a tantos médios empresários que se esforcam por pagar aos seus colaboradores ao fim do mes, a tantos professores que mesmo castigados perceberam que se tinham de colocar as contas em ordem, a tantos advogados e outros profissionais liberais que pagam 50 por cento de IRS, a tantas pessoas que tem de vender as suas casas porque nao conseguem pagar os IMIS. Nao aponte o dedo a tantos portugueses que sofrem todos os dias. Aponte o dedo a corrupcao, aponte o dedo aos monopólios, a meia dúzia de pessoas que de facto detem o poder e o dinheiro e tudo corrompem e que estao por trás dos politicos e que pelos vistos voltaram em forca. Os portugueses, os de direita e os de esquerda só servem para continuar a encher os bolsos dessa meia dúzia.

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  8. Depreendo que imagina que muitas das pessoas que votaram PS teriam votado PSD se soubessem que iriam ser governadas por esta geringonça. Não faço ideia, pode ser… o que sei é que, ao votarem PS estavam a votar contra a austeridade, a campanha do PS foi clara, disse que nunca apoiaria um governo que continuasse essa política, que até o BCE está a perceber que foi um erro.
    O PS apareceu com um projecto diferente e quem nele votou, votou nele!
    Quanto ao PCP, recordo-me de ele dizer em campanha que estava disponível para integrar um governo que fizesse uma política diferente da da austeridade.
    Se contarmos o número de eleitores que votaram contra a austeridade essa posição dos portugueses é mais clara que se contarmos os deputados dos partidos que foram a votos falando contra a austeridade. Que essa posição é a maioritária, não deixa dúvidas a ninguém. Se os partidos que a defenderam apoiassem o governo indicado pelo prof. Cavaco estariam a trair os seus eleitores, não seria “ético” da parte desses partidos.

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  9. Este video é de 2013. O que é que mudou com a mudanca de Gov?

    https://www.facebook.com/ze.pereira.980/videos/539443866076420/?pnref=story

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  10. Obrigado pelo vídeo, é importante que seja visto. Espero que a geringonça consiga enfrentar a oligarquia financeira. Veremos como reage quando esta última fizer pressão para um ministro sair, como fez com o "Álvaro".

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  11. http://portaldaqueixa.com/servicos-do-estado/aguas-do-norte-que-confusao

    Nesta Páscoa é prudente beber pouca água.

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