tirsense2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
"Pissed off"
Os americanos estão fartos de saber que elegem agentes dos donos do dinheiro, estão fartos. Deram-lhes um papão para que dele fugissem e eles adoptaram-no, elegeram o tal papão.
Seja como for, até o Obama estava nas mãos da "oligarquia internacional", é difícil não reconhecer que os nossos "governos representativos", eleitos, representam uma oligarquia, cada vez menos bem escondida.
Donald Trump obedecerá, como os outros presidentes, ao poder dos donos do dinheiro, mas representa, de facto, os indignados, os desesperados. Os americanos apenas tornaram visível o disparate que é o sistema em que vivemos, governados por banqueiros com o rabo de fora.
O "isolacionismo americano"? Não o vão deixar fazê-lo, mas seria bem-vindo. Perguntem aos sírios se vivem melhor depois da intervenção americana a favor da "liberdade", com a ajuda dos fundamentalistas islâmicos. Ou aos líbios, ou aos iraquianos...
É certo que o homem é doido mas acaso a política externa americana tem sido sensata?
Nada mudou -- mas antes mudasse!
Aqui fica a entrevista de Bernie Sanders à CNN, depois das eleições
Seja como for, até o Obama estava nas mãos da "oligarquia internacional", é difícil não reconhecer que os nossos "governos representativos", eleitos, representam uma oligarquia, cada vez menos bem escondida.
Donald Trump obedecerá, como os outros presidentes, ao poder dos donos do dinheiro, mas representa, de facto, os indignados, os desesperados. Os americanos apenas tornaram visível o disparate que é o sistema em que vivemos, governados por banqueiros com o rabo de fora.
O "isolacionismo americano"? Não o vão deixar fazê-lo, mas seria bem-vindo. Perguntem aos sírios se vivem melhor depois da intervenção americana a favor da "liberdade", com a ajuda dos fundamentalistas islâmicos. Ou aos líbios, ou aos iraquianos...
É certo que o homem é doido mas acaso a política externa americana tem sido sensata?
Nada mudou -- mas antes mudasse!
Aqui fica a entrevista de Bernie Sanders à CNN, depois das eleições
sábado, 29 de outubro de 2016
Celebremos!
"O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp´rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade."
in "Mensagem" de F. Pessoa
Deixo aqui este e-mail, que recebi da Avaaz, porque ver a nova "sociedade do conhecimento", ou informática a nascer (ou já a crescer!), ver o que é possível as pessoas fazerem, é uma alegria que deve ser partilhada:
"Queridos amigos da Avaaz,
Em meio a tanta escuridão presente em nosso mundo, a Avaaz está brilhando sua luz -- tivemos quatro vitórias incríveis nas últimas semanas!
- CONVENCEMOS governos a ter como meta proteger 30% dos nossos oceanos!
- ACABAMOS com a carreira de um dos políticos mais corruptos do Brasil!
- AJUDAMOS a criar a maior reserva marinha do mundo no Pacífico!
- BARRAMOS, finalmente, a mega-fábrica da Monsanto na América do Sul!
Isso tudo em questão de semanas paralelamente à campanha para impedir que Trump seja eleito! Ninguém vai conseguir parar nosso movimento -- vamos manter essa energia! Veja mais detalhes sobre cada vitória:
Uma meta global para proteger 30% dos oceanos!
Todos achavam que nossa campanha por 30% de proteção dos oceanos era irreal, exceto os cientistas. E usando as assinaturas de um milhão de membros da Avaaz como arma, entramos nas negociações e conseguimos tirar os principais bloqueadores, como o Japão, do caminho. Apoiamos o pequeno país-ilha Palau, falamos diretamente com os principais países que podiam influenciar a decisão, conquistamos a imprensa, e... GANHAMOS bonito ... com 89% dos votosA chefe da delegação de Palau disse -- “Ficamos emocionados em ter o apoio de 1 milhão de membros da Avaaz de todo o mundo.”
Derrotando um dos políticos mais corruptos do Brasil
Informantes, e até mesmo jornalistas, avisaram-nos que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, era um peixe muito grande para pegarmos. Mas nós nos recusamos a ser intimidados e mais de 1,3 milhão de pessoas exigiram que o Conselho de Ética cassasse Cunha. Quando seus aliados tentaram impedir a votação, nós revidamos: entregamos nossa petição diretamente ao Congresso, inundando as figuras-chave da votação com telefonemas, mensagens diretas e em suas redes sociais. Chegamos até a mirar publicamente nos parlamentares que estavam blindando Cunha. Cunha foi forçado a renunciar e, em seguida, o Congresso o deixou inelegível por oito anos! Agora ele foi preso!Um parlamentar campeão de causas anticorrupção, deputado Chico Alencar, disse: "Se não fosse pela pressão da opinião pública, não teríamos vencido. Quero agradecer e parabenizar todos vocês."
Criando a maior área protegida do planeta.
Nossos oceanos estão passando por sérios problemas. Por isso, quando ouvimos que o presidente Obama estava pensando em criar uma reserva marinha *gigante* no Havaí, um milhão de pessoas assinaram a petição e milhares enviaram mensagens. Para influenciar ainda mais a decisão de Obama, entregamos nossas mensagens em reuniões importantes, organizamos protestos chamativos com crianças (isso ajudou a ganhar a imprensa!), e lutamos contra algumas comunidades que queriam dificultar a decisão do presidente Obama. Em questão de dias, ele assinou o documento que transformou o projeto de reserva em lei.O diretor do Global Ocean Legacy, Matt Rand, disse que as “1,3 milhão de pessoas que assinaram e as dezenas de milhares que enviaram mensagens tiveram suas vozes ouvidas na Casa Branca e foram uma grande parte dessa vitória."
Adios, Monsanto!
A gigante Monsanto tinha acertado um negócio daqueles para construir uma mega fábrica na Argentina, mas as comunidades locais decidiram lutar e nós unimos forças. Juntos, fomos de porta em porta, lançamos pesquisas mostrando a enorme oposição local ao projeto, ajudamos a eleger um conselho municipal de oposição, encontramos com a Monsanto no tribunal, e ampliamos o movimento local com um milhão de assinaturas em todo o mundo. A Monsanto foi forçada a abandonar o projeto.Uma ativista local das Malvinas, Celina Molina, disse: “Hoje celebramos a vitória da nossa longa batalha que compartilhamos com o movimento global Avaaz .... A Monsanto tem apenas uma opção: voltar para casa"
Ainda não está satisfeito? Confira as dez maiores vitórias da história da Avaaz e nossos 100 destaques favoritos. É uma miscelânea das conquistas do poder popular.
Juntos, não apenas enfrentamos as forças de ódio e separação em nosso mundo. Estamos promovendo uma visão de esperança, passo a passo construindo o mundo que todos queremos. Porque, no final das contas, apenas o amor e a esperança podem derrotar o ódio
Com muito amor e gratidão por este movimento incrível,
Ricken, com Alice, Ben, Emma, Pascal, Mais, Camille, Dan, Mike e toda a equipe da Avaaz "
A Avaaz é uma rede de campanhas global de 44 milhões de pessoas
que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global
que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global
influenciem questões políticas nacionais e internacionais.
("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas).
Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta
("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas).
Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Lisboa revisitada
Sentei-me na soleira da porta do torreão poente. Escrevo no telefone, embora tenha comprado um caderno na velha papelaria Vidal, onde desemboca a Rua dos Douradores, por 55 cêntimos. Não imagino o Bernardo Soares a comprar papel, aproveitava o que sobrava dos embrulhos, e assim.
Se, agora, aparecer um desses papéis, marcado L. D. , dá para pagar um quarto e para comer durante uns meses largos.
Os turistas, essa gente determinada a ver o que os guias recomendam, quais alunos a quem um exame espera, têm um ar prazenteiro. De alguma forma sentem-se em casa, em Lisboa. Flanam com tempo, há muitos sem máquina fotográfica.
Jovens com ar desportivo ou velhos que arrastam os pés, todos cumprem uma tarefa, porém.
Agora instalei-me no anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian para escrever um pouco, ditando para o telefone.
Quando passamos dos 90 anos ficamos num tempo e num espaço intermédio. Falava eu de liberdade e ouvi isto: "liberdade, liberdade, fica cada um para seu canto e não tem graça nenhuma!"
Quem sabe se a nossa obsessão com a liberdade nos não trouxe a solidão?
Somos livres, sim, livres de escrever para leitores imaginários textos egoístas que nada lhes dizem. As crianças continuam a brincar, é provável que a vida continue...E é certo que nós passamos.
A vida consiste em breves momentos; São raros e breves e deixam uma memória pouco clara mas todos temos breves momentos em que nos sentimos vivos. Momentos. O resto do tempo entretemo-nos a fazer o que nos manda o senso comum, às vezes com grande convicção!
Vivos, vivos, só o estamos em breves momentos, espaçados de anos.
Se, agora, aparecer um desses papéis, marcado L. D. , dá para pagar um quarto e para comer durante uns meses largos.
Os turistas, essa gente determinada a ver o que os guias recomendam, quais alunos a quem um exame espera, têm um ar prazenteiro. De alguma forma sentem-se em casa, em Lisboa. Flanam com tempo, há muitos sem máquina fotográfica.
Jovens com ar desportivo ou velhos que arrastam os pés, todos cumprem uma tarefa, porém.
Agora instalei-me no anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian para escrever um pouco, ditando para o telefone.
Quando passamos dos 90 anos ficamos num tempo e num espaço intermédio. Falava eu de liberdade e ouvi isto: "liberdade, liberdade, fica cada um para seu canto e não tem graça nenhuma!"
Quem sabe se a nossa obsessão com a liberdade nos não trouxe a solidão?
Somos livres, sim, livres de escrever para leitores imaginários textos egoístas que nada lhes dizem. As crianças continuam a brincar, é provável que a vida continue...E é certo que nós passamos.
A vida consiste em breves momentos; São raros e breves e deixam uma memória pouco clara mas todos temos breves momentos em que nos sentimos vivos. Momentos. O resto do tempo entretemo-nos a fazer o que nos manda o senso comum, às vezes com grande convicção!
Vivos, vivos, só o estamos em breves momentos, espaçados de anos.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Não confie nos blogs, leitor
Este, por exemplo, entusiasmado pela notícia de hoje de que o blog “Câmara Corporativa” recebia 3500 € por mês para defender o governo de José Sócrates e, depois, para atacar o de Passos Coelho (graças à “ generosidade financeira do benemérito Santos Silva”), deixou de lado os princípios e dirigiu-se à Geringonça reclamando um justo subsídio. Eis a resposta recebida:
Caro blogger
Como sabe, impossibilitados, pelos partidos que nos apoiam, de subir as taxas moderadoras na saúde, verbas essas habitualmente destinadas ao marketing dos governos, optámos por centrar a nossa política de subsídios aos blogs naqueles que apoiam o Dr. Pedro Passos Coelho, sem o qual a Geringonça não teria nascido e sem cujo apoio contumaz enquanto líder da oposição ela não teria sobrevivido.
Por outro lado, a Câmara de Santo Tirso não precisa do apoio dos vereadores do PCP e do Bloco e tem, assim, uma verba para subsídios de marketing muito superior à nossa, dispondo mesmo de publicações próprias, pelo que o aconselhamos a contactá-la.
Sensibilizados pelo seu apoio
Cordialmente
A Geringonça
Reflecti, então. Quando nos recusam um subsídio tornamo-nos “sérios”, atacamos a corrupção e coisas assim. Fez-se luz no meu espírito: se houvesse um número considerável de vereadores de esquerda na Assembleia Municipal, quiçá a Câmara não conseguisse desbaratar tanto dinheiro dos contribuintes na sua própria publicidade?
É assim que aconselho os leitores a votar bem nas próximas autárquicas: em tudo menos no PS, que nem mesmo sabe apoiar financeiramente os blogs que defendem a Geringonça!
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
VI
OS COLOMBOS
Outros haverão de ter
O que houvermos de perder.
Outros poderão achar
O que, no nosso encontrar,
Foi achado, ou não achado,
Segundo o destino dado.
Mas o que a eles não toca
É a Magia que evoca
O Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
É justa auréola dada
Por uma luz emprestada.
OS COLOMBOS
Outros haverão de ter
O que houvermos de perder.
Outros poderão achar
O que, no nosso encontrar,
Foi achado, ou não achado,
Segundo o destino dado.
Mas o que a eles não toca
É a Magia que evoca
O Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
É justa auréola dada
Por uma luz emprestada.
2-4-1934
Mensagem. Fernando Pessoa.
Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934
(Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972).
- 65.
A deusa Athena queria que a cidade lhe fosse dedicada e ofereceu-lhe a oliveira. Sabe-se que foi a escolhida e que as ânforas de azeite que os atenienses vendiam pelo Mediterrâneo fora (até mesmo à longuínqua cidade bem para lá das colunas de Hércules, fundada pelo divino Ulisses, também ele protegido pela donzela) lhes trouxeram a abundância, condição para criarem uma civilização; que ainda hoje é a nossa raiz da Arte e da Ciência.Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934
(Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972).
- 65.
A "Donzela", "Palas" Athena, simbolizada pela coruja, vê longe. Estratega, sabe aplicar a inteligência na prática, inteligência alargada ao interesse geral, sabedoria. É, ainda hoje, o símbolo da Justiça. Guerreira, só usa a força raríssimamente; mas as causas que defende, por justas e razoáveis, sempre vencem.
Hoje, invoco silenciosamente a sua protecção para a Organização das Nações Unidas, para que esta não caia nas garras do "Eurogrupo", dos políticos lacaios da oligarquia que manda no mundo. Que a coruja inspire os vencedores da segunda guerra mundial, que ainda controlam a ONU, a escolher o melhor, neste caso um português. Guterres, pelo nome, deve ter antepassados timorenses, simbolizando o universalismo da nossa gente: além do mérito dele, óbvio, há o mérito de uma civilização, a nossa, e a sua eleição alegrar-me-á ainda mais que o golo do Eder;-)
Última hora: 17:26
E eis que, agora, será difícil, como sempre, ir contra a vontade da deusa. Mas esperemos por quinta-feira.
![]() |
E deixo aqui um documentário que é prova suficiente de que, pelo menos desde há uns 40 ou 50 anos, voltámos a ser um país criador de civilização. Fernando Pessoa dizia que não é por acaso que Lisboa e Atenas estão aproximadamente à mesma latitude; o nosso mediterrâneo é o Atlântico!
E aqui fica a visão que António Guterres apresentou aos representantes das Nações Unidas
e ainda como, à saída, se apresentou aos jornalistas, ao mundo
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Perguntaram-me se acredito no Pai Natal
No meu tempo era o menino Jesus quem trazia os presentes mas os meus Pais não tiveram coragem de negar que eram quem os comprava.
O pensamento infantil é subestimado pelo senso comum, exactamente porque é desprovido de senso comum: é bom senso!
O sorriso de uma cria humana de uns meses é, para mim, um vislumbre do paraíso. Beleza é termo pouco, trata-se de um projecto que todos tivemos e que o tempo nos foi diluindo: a confiança nos outros, a vontade de viver com eles e, com eles, criar o paraíso na terra.
O sorriso dos primeiros meses diz, simplesmente: cheguei, estou morto por começar a fazer da terra um paraíso!
Alguns de nós esquecem-se, outros desistem mesmo, a “realidade” das sociedades humanas pede que se não traga o coração aberto por aí.
Pedirá? Ou pede exactamente o contrário?
O dilema é se será preciso criar, antes, a abundância para todos os humanos, para que confiem uns nos outros, ou se será preciso esquecer a aprendida desconfiança para que haja abundância?
Trata-se de uma tarefa, a de recriar a confiança perdida, é para essa tarefa que aqueles sorrisos chegam, convidando. A sabedoria que procuramos nos velhos, encontram-na estes nos mais novos; basta ver como conversam, a confiança que partilham, os sorrisos que iluminam os sítios mais escuros, mais amedrontados.
Estamos em tempos de mudança. Saímos do paraíso há cerca de oito mil anos, começamos a semear, a plantar e a criar animais. Isso trouxe a necessidade de contratar alguns “selvagens” que ainda não conheciam as novas técnicas (ia dizer “tecnologias”, como ora se diz, mas é uma palavra feia) e de lhes dar a tarefa de nos proteger de outros “selvagens”, os que vinham roubar a nossa produção; tão só porque ainda não dispunham do novo conceito de “roubo”: estavam-se a servir à mesa da mãe terra.
Eramos cinco milhões, há dez mil anos; foi graças à agricultura que hoje somos sete milhares de milhões.
Antes da agricultura os recursos eram partilhados, não havia celeiros e salgadeiras, fazia-se uma festa e comia-se tudo! Depois veio a organização, a poupança, a ganância e a guerra. Ficou a memória do paraíso.
Os que o queremos recriar ainda somos minoria, tratados como gente que acredita no Pai Natal. Queremos usar a ciência e a técnica, a nova “sociedade do conhecimento”, a “robótica”, para criar o paraíso, um planeta aprazível para dez milhares de milhões de humanos, livres e “sinédicos”. Criei agora esta palavra, assim como “simpático” quer dizer que comunga a dor dos outros, “sinédico” comunga o prazer.
Que nos impede? Apenas ainda não termos chegado ao número mágico do limiar. Não se trata de uma maioria numérica ou da força das armas (coisa a esquecer): o limiar é uma tomada de consciência colectiva que tornará impossível voltar ao tempo em que se "ganhava o pão com o suor do rosto”.
Nunca acreditei no pai Natal mas acredito no que em nós há da criança que fomos.
Nota: sinedónico parece-me melhor!
Nunca acreditei no pai Natal mas acredito no que em nós há da criança que fomos.
Nota: sinedónico parece-me melhor!
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