segunda-feira, 18 de abril de 2011
Há democracia, o que faz falta são os democratas. São muito poucos!
O P.S. tem um programa que agradou aos portugueses desde o princípio: Fazer o socialismo em liberdade!
Somos um país dado à anarquia e, para conseguir a segurança social que queremos, o ensino e a saúde gratuitos e de qualidade, etc, é necessário restringir a liberdade de ser oportunista, de enriquecer a partir dos cargos públicos. Mantendo essa liberdade não há socialismo, o capitalismo compra os que foram eleitos para decidir no sentido do socialismo, os quais passam a decidir no sentido do capitalismo.
As mais amplas liberdades, sim! Mas as consequências de dar aos eleitos a liberdade de usar os dinheiros públicos para fins privados são aquelas que se começam a ver. Os responsáveis são os cidadãos que não compreenderam que, em democracia, são eles quem tem que impor àqueles que elegeram a disciplina de fazer apenas aquilo para que foram eleitos, de não aproveitar o cargo para beneficiar privados.
A falta de democratas (não de Democracia!) no nosso maior partido, especialmente depois de Guterres a ter denunciado e se ter afastado, é algo que terá que mudar.
Nas Câmaras Municipais, como a nossa, isso é evidente: faltam os democratas!
E, em democracia, como o povo é quem manda, "patrão fora, dia santo na loja"!
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Concordo inteiramente. Mas onde andam os democratas? Também escassam nos restantes partidos... Porque temos tendência a ser espectadores passivos dos usurpadores dos dinheiros públicos e dos direitos que lhes atribuímos através dos votos? Porque não exigimos a esses mesmos eleitos, que cumpram o seu dever? O homem é por natureza, imperfeito e a história prova que facilmente corrumpível... daí que a forma como é exercida a democracia deveria ser repensada. E a consulta popular, o envolvimento dos cidadãos, incrementada... de forma a ter também uma palavra regular sobre a avaliação de quem nos governa. Cumprimentos
ResponderEliminarObrigado por comentar. Creio que, dentro de poucos anos, como forma "de incrementar o envolvimento dos cidadãos" se usarão consultas por este meio, o Internet. Imagine que se perguntava aos portugueses o que achavam de gastar uns biliões de euros para chegar de Lisboa ao Porto dez minutos mais cedo: a resposta seria clara e poupar-se-ia muito tempo e dinheiro.
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