Às vezes o teatro é preciso para vermos a realidade. Os actores podem ser mais elucidativos que os discursos dos políticos no 10 de Junho, por ex.;-)
Aqui fica uma entrevista a Jeremy Irons, que foi um dos actores de "Um bilhete para Lisboa", um filme (muito mal recebido pela crítica) que nos falava dos "indignados" clandestinos do tempo de Salazar, da sociedade de pesadelo que era a nossa antes desta coisa, que não me canso de agradecer aos deuses: a liberdade de expressão!
Como é possível uma democracia com cidadãos sorteados? Como resolveriam esse cidadãos sorteados os assuntos do país, à sorte?
ResponderEliminarUm cidadão de direita, sorteado, privatizaria os estaleiros de Viana. Um de esquerda, promoveria a construção nesses estaleiros dos submarinos necessários à marinha de guerra. Depois, produziria mais submarinos para vender a outros países...
As ideologias não são aleatórias e deverão ter uma representação democrática na governação de um país! Lá porque não temos sido felizes nas escolhas que fazemos, não culpemos a democracia por isso!
Não estamos em democracia mas numa oligarquia. Veja o "post" "Um vírus benfazejo".
EliminarEm democracia todos os assuntos seriam votados; ou em assembleias ou usando o internet. Os cidadãos sorteados apenas executariam decisões da Assembleia. Ao serem efémeros no "cargo" não tratariam de fazer leis que os perpetuassem como grupo privilegiado: até porque lhe não competiria fazer leis.