terça-feira, 30 de dezembro de 2008
2009
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Denunciar a violência
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Tempos de mudança
São tempos de mudança. Dentro da cada um de nós novas ideias combatem os hábitos; nas famílias o essencial pede novas regras de convivência; nas freguesias o desejo de qualidade de vida vai ganhando ao de quantidade de obras; nos concelhos o ambiente deixa de ser mero "slogan", exige respeito; no país prende-se o primeiro banqueiro, um ex-político, e contesta-se a burocracia; na Europa não se aceita o tratado de Lisboa de olhos fechados; no Mundo percebe-se que a vida no planeta está em risco, se continuar a sociedade de consumo.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A Crítica
Creio que há três atitudes possíveis perante uma crítica.
A primeira consiste em negar o que ela afirma, em lutar contra ela, ofendido, afirmando o contrário com veemência. É a atitude das crianças que dizem logo “não fui eu!”, antes de pensar. O caso extremo é o daquele general romano que matou o mensageiro que lhe anunciava a proximidade inesperada do exército dos bárbaros.
A segunda consiste em ignora-la, em não ouvir ou em fazer de conta que não houve critica. Chamemos-lhe atitude adolescente, a do jovem que se sente forte, senhor da sua verdade, afirmando a sua auto-estima, as suas certezas. Vem-me à lembrança o ainda presidente dos EUA, a quem disseram que não invadisse o Iraque.
A terceira consiste em ver a crítica pelo que é, fundamentalmente uma informação; que nos diz sobre quem critica, é certo, mas também sobre o assunto em questão, que pode e deve ser integrada. Dissecada, analisada, usada para alargar a nossa visão das coisas. Será a atitude adulta, o mundo espera que seja a de Barack Obama.
“Expor é escolher”: pergunto-me se haverá emoções negativas, neste blog, que desvalorizem o conteúdo da sua crítica. É certo que a injustiça produz emoção, é humano, existe. Mas isso não quer dizer que não exista a injustiça criticada. Neste caso, a pressão (intimidação?) sobre a liberdade de expressão, dos jornais, dos cidadãos, a manipulação da opinião pública parece-me que "foi "(em vez de "é", sejamos optimistas!) um facto, neste Concelho.
Se este ponto de vista merecer uma contradição dialética pode aparecer uma “síntese”, que, necessariamente, há de ser mais abrangente, há de se aproximar mais da Verdade. Na verdade o amor à terra (Santo Tirso) pode e deve incluir a crítica. O bairrismo, como “o que está em baixo é como o que está em cima”, é assunto análogo ao nacionalismo e, dentre os nacionalismos, só o "sintético" ou "universalista", no dizer de Fernando Pessoa poderá fazer sentido.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
A paisagem não é só paisagem
sábado, 11 de outubro de 2008
O parque das Rãs


sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O Jornal de Santo Thyrso de parabéns!
A recuperação total da saúde ainda demorará, o jornal continua a fazer propaganda ao poder no grosso do seu volume, tem uma entrevista com o Presidente da Câmara nas páginas centrais mas, se chegarmos à décima terceira página, aparece o meu pequeno artigo, que me faz lembrar a primavera marcelista, quando a oposição, de facto, publicou alguma coisa, dando-nos esperança. Bem haja, Jornal de Santo Thyrso, como se dizia nesse tempo!
Mas não esqueçamos os justos, é de elementar justiça! O número do Entre-Margens de hoje é muito interessante, esse é um jornal que goza de saúde, como mostrou ao publicar, há um ano, o meu artigo censurado.
E estou certo que partilha comigo a alegria e o alívio de ver o seu colega centenário a voltar, timidamente, ao rebanho dos independentes!
sábado, 30 de agosto de 2008
Sobre o plano de pormenor das Rãs

O Urbanismo é uma arte fascinante. Há quem use a poética da ciência, para a fazer; há quem use a do "bom gosto" (seja lá o que isso for); a do bom senso; a das vias de comunicação; a do "engrandecimento e prestigio da Cidade"; a das "previsíveis necessidades futuras"; a do lucro... um sem fim de poéticas para o mesmo fim.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Com os pés na terra
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Estacionamento
domingo, 29 de junho de 2008
Nova Águia
domingo, 15 de junho de 2008
A Irlanda não se intimidou. Parabéns!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Desinformação
Ora o que se não encontra no Google, não existe, no internet, praticamente.
Tenho que tirar o chapéu à censura local, ela está na era da desinformação! Deve ter sido por hábito antigo que recorreu à velha intimidação. Bom! Talvez isso queira dizer que vai ser possível, de novo, publicar em "O Jornal de Santo Thyrso"? Aumentando ainda mais as páginas de anúncios e pondo o artigo lá perdido no meio?
Este anúncio é a minha pequenina tentativa de não deixar o blog morrer, soterrado em futebol:
Technorati Profile
terça-feira, 20 de maio de 2008
Da importância da censura
O fundamentalismo, pretensamente “islâmico”, pode ser visto como uma forma de censura: os cidadãos não se atrevem a pensar de maneira diversa dos que não querem perder o viver a que se habituaram, a submissão das mulheres, o controle da riqueza do país… o terrorismo externo faz parte da forma de aterrorizar internamente desses beneficiários da estrutura tradicional, faz parte da forma de fazer as pessoas terem medo de tudo o que saia dos costumes locais. Usa o Islão, uma religião como qualquer outra, uma religião em que existem pessoas decentes, evidentemente, pessoas que não aterrorizam ninguém.
A intimidação é uma forma muito primitiva de censura (não digo que não seja eficaz!). Na liberal América do Norte pode ver-se o que nos espera e já vai acontecendo entre nós: por exemplo a desinformação. Não sendo possível comprar todos os jornais nem calá-los por outras formas, inunda-se a sociedade com informação que interessa ao poder: água mole em pedra dura… os rapazes do interior dos Estados Unidos foram morrer para o Iraque convencidos que lá havia armas de destruição massiça, porque essa informação se sobrepôs, simplesmente, àquela que mostrou o contrário, que provou a mentira mas que não chegou à maioria das pessoas.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Intimidações
O Expresso, um jornal que se quer livre, não reagiu mas o BES demarcou-se imediatamente. Porque sentiu o banco essa necessidade? É legítimo pensar que se sente intimidado pelo governo de Angola, onde a produção de petróleo ultrapassou, há pouco, a da Nigéria, onde há muito dinheiro, muito poder; é legítimo pensar que tema perder a sua posição lá (apesar da filha do presidente angolano ser, aí, sua sócia importante). A tentação de usar o poder para intimidar os outros é natural— natural mas inaceitável.
Por sinal Aguinaldo Jaime, ministro-adjunto do primeiro-ministro angolano, reagiu civilizadamente, apenas considerou “injustas” as críticas (que o jornal oficial atribuíra ao whisky). Serão?
Sabemos que, em Abril, o Governo angolano ordenou o encerramento do escritório dos Direitos Humanos da Nações Unidas em Luanda. Sabemos que quase todo o povo vive quase na miséria…
Mas sabemos também que há um esforço real de democratização, que talvez os governantes já não confundam os dinheiros públicos com os seus, como nos velhos tempos da guerra, das fortunas transferidas para a Europa.
Olhamos paternalistamente para Angola, país africano, mas, nas nossas autarquias, não haverá intimidação, não haverá medo de dizer o que possa incomodar o poder? Este blog, onde quem quer, incluindo o poder, pode publicar tudo, sem censura, recebeu ontem um recado deste, que considerou “injustas” as críticas aqui feitas. Serão?
Há quase dois meses que não aparece um post neste blog mas foi agora, depois de o poder lhe mostrar como poderia ter feito gorar uma sua iniciativa, de interesse concelhio, aliás, que o mensageiro escolhido recebeu e transmitiu o recado. Deve, quem se não demarcar claramente do que aqui for dito, temer represálias? Ficarão os angolanos assim tão atrás, em subtileza, na intimidação censória?
Vou perguntar a quem foi intimidado se me permite que conte a história. Se não permitir confirma a intimidação, confirma que continua a haver censura em Santo Tirso.
E o que se não pode permitir é que haja medo de falar, no Portugal de Abril.
P.S.: Se o poder me quiser intimidar não incomode intermediários, “não é bonito”! Nem “justo”. Só eu devo sofrer as consequências da minha lealdade à Declaração Universal dos Direitos Humanos e, no caso deste blog, à causa da liberdade de imprensa.
P.S. 2: Não sou do PSD :-)
domingo, 23 de março de 2008
A Democracia constrói-se, e demora!
O assunto é o de melhorar a democracia e esse é o assunto essencial deste blog. Se tememos que o outro se exprima livremente como vamos lidar com os imigrantes? O futuro já está aí e só com respeito pelos direitos humanos poderá ser de paz.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Parabéns
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Uma luz ao fundo do Túnel
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Respeito pelo outro
Talvez não seja possível criticar racionalmente as sociedades não democratas. A Liberdade é um valor que é defendido por quem a ama. Por quem se escandaliza com a falta de respeito que é mandar calar alguém. É por isso que acho tão importante que os não democratas tenham voz. Tirar o direito de se exprimir é tirar o direito de existir fora dos parâmetros da maioria, é negar a realidade e defender, pela força, o sonho em que se vive. É uma alienação. Há muito quem goste de viver sem conhecer a realidade, chegam a considerar loucos os que lhes mostram que “o rei vai nu!”. E esta loucura de negar o pensamento estranho existe à esquerda e à direita, é de todos os tempos.
Considero Chávez e Juan Carlos democratas mas houve um momento emocional em que o primeiro falou durante o tempo de outro, impedindo-o de falar, e o segundo mandou calar o primeiro, atitude que competiria à presidente da mesa. Momentos de loucura, em que “o outro” é visto como um louco, um estranho, em que lhe é negada a possibilidade de se exprimir, de ser, de existir! Momentos em que vemos as nossas convicções como “A Verdade” e o outro como um imbecil que a não vê. Coisa humana, mas coisa que deve estar no nosso espírito como acontecimento a evitar. Porque não se pode coexistir sem respeito mútuo. Sem liberdade de expressão.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Liberdade de escrever
Ou seja, o assunto deste blog é pacífico, é um assunto em que todos estamos de acordo. Qualquer forma de pressão do poder sobre a liberdade de expressão, repito, qualquer, é uma violação da nossa Lei Fundamental, da Constituição da Republica.
Nós, democratas, respeitamos a liberdade de expressão de quem a não respeita. Isto para dizer que este blog está aberto aos artigos dos não-democratas, salazaristas, monárquicos absolutistas, nazis, sei lá, os únicos que se poderão opor àquilo que ele defende.
E se os jornais que merecem ser lidos são os que têm polémicas, os blogs também! Venham os artigos dos adversários, até se publicam defesas do decreto de Alhambra!
4-1-2008 Recebi esta correcção de um monárquico que pesa as palavras:
"Lapsos lamentáveis foram detectados:a) onde se lê "salazaristas", deve ler-se "salazaristas, fascistas, nacional-socialistas, marxistas, leninistas, comunistas, maoistas e quase toda a enorme quantidade de movimentos republicanos de cariz revolucionário".b) onde se lê "monárquicos", deve ler-se "simpatizantes de regimes que apresentam como modelos a vaidade e a ferocidade do denominado despotismo esclarecido (em Portugal, mais facilmente identificável como Pombalino)"."